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"Defesa também é futebol arte"; veja frases de Dunga

22 jul 2014 - 11h39
(atualizado às 13h26)
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Dunga é apresentado como técnico da Seleção Brasileira
Dunga é apresentado como técnico da Seleção Brasileira
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou Dunga como novo técnico da Seleção na manhã desta terça-feira. O treinador, que esteve no comando do Brasil até a Copa de 2010, quando foi eliminado nas quartas de final para a Holanda, chegou destacando o bom rendimento que teve – 76% de aproveitamento -, mas também falou sobre a intenção de melhorar seu relacionamento com a imprensa.

Confira as frases marcantes do novo técnico em sua apresentação:

Futebol arte:

“É muito bonito e legal falar sobre o futebol arte, mas o que é isso? O goleiro fazer uma defesa, o zagueiro roubar uma bola também é arte. As jogadas vão acontecendo naturalmente”.

Equilíbrio emocional e novos Pelés:

“A gente não pode achar que a gente vai encontrar Pelé toda hora. Pelé é um mito, não dá apara achar que vamos achar um ídolo a cada dia. Brasil sempre vai ter grandes jogadores, mas temos que aprender a ter o equilíbrio emocional, fazer as coisas no momento certo. Se não nos preparamos bem, a vida não vai nos perdoar e vai nos cobrar pelos nossos erros”.

Planejamento e trabalho com a base:

“É um início de trabalho, apesar de a CBF já estar nesse planejamento há dois anos, nós vamos dar sequência. Importante também que a partir dessa Copa não pode colocar como ‘terra arrasada’. Teve muitas coisas boas e outras que tem que modificar, e estamos aqui pra isso. A gente viu na Copa o quanto é importante  talento, mas também o planejamento é muito importante. O marketing é importante no futebol moderno, mas também o trabalho e o futebol dentro de campo para que seja sustentado o marketing”.

Desculpa aos jornalistas

“Vocês já me conhecem, sabem que dificilmente uma pessoa muda no que diz respeito a seus princípios, ética, transparência e trabalho. Mas sou ser humano e sei que tenho que melhorar muito na relação com vocês jornalistas. Talvez por ter vindo do futebol sem muita experiência fora dele, foquei mais no trabalho de campo, e os resultados estão aí, 76% de aproveitamento, não precisa falar muito. É real que tenho que aprimorar o relacionamento com a imprensa, é normal, um mea culpa que tive nos últimos anos. Tive ótimas experiências no campo com Sacchi, Wegner, Gullit, Bakero, falamos muito de futebol e do que uma equipe necessita. Estamos aqui para realizar esse trabalho da melhor maneira possível, prontos para receber críticas e sugestões em prol da Seleção”.

Olimpíadas e Copa 2018

“A tendência na segunda passagem é preparar uma Seleção para a Copa de 2018, vamos ter no caminho a Copa América, onde vamos encontrar seleções que melhoraram muito, em ótima fase, como Argentina, Uruguai, Colômbia, Equador, que cresceram muito. Nessa mescla de jogadores novos com maior experiência, nossa maior ideia é que vamos ter que trabalhar é preparar uma equipe para Olimpíadas que o Gallo estará no comando".

Vamos ter que buscar dentro disso, organização e planejamento, buscar um futebol com características do futebol brasileiro, mas que temos que colocar em evidencia dentro do campo, mas principalmente trazer jogadores não daquilo que podemos pensar que serão daqui a 10, 15 anos, mas sim o que podem fazer no momento, a curto e médio prazo”.

“Não vou vender um sonho”

“O torcedor está machucado, mas continua com carinho, a Seleção ainda representa muito para povo e todos nós que também somos torcedores. Vamos conquistar isso através dos resultados, não tem outra forma. Trabalhando muito, realizar nosso planejamento. Já temos um esboço (da primeira convocação), mas o torcedor e vocês já me conhecem bastante. Não vou vender um sonho, é uma realidade que precisa de muito trabalho. Quando se cria uma expectativa muito grande no torcedor, e o futebol é imprevisível, nada é definitivo, está cada vez mais competitivo".

Humildade e trabalho

“Não podemos achar que somos os melhores. Já fomos os melhores, mas precisamos ter humildade de reconhecer que outras seleções trabalharam muitos anos para chegar onde chegaram, e temos que trabalhar arduamente para reconquistar o direito de estar entre os melhores do mundo. Não podemos vender a ilusão ao torcedor que as coisas são fáceis, que vamos conseguir de um dia para outro. Vai ser um trabalho duro a cada dia”.

Fonte: Terra
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