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Dunga rebate críticas: “certeza que sou melhor que ontem”

18 nov 2015 - 01h29
(atualizado às 09h34)
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A vitória por 3 a 0 da Seleção Brasileira sobre o Peru, nesta terça-feira, no estádio Fonte Nova, fez bem ao ego do técnico Dunga. O treinador aproveitou a entrevista coletiva concedida após o duelo para alfinetar a imprensa e os críticos de seu trabalho e elogiar a sua própria evolução no comando da equipe nacional. Ao ser questionado sobre quais certezas levará consigo para 2016, Dunga lançou o protagonismo para si e não poupou palavras ao classificar sua atuação no banco de reservas canarinho. "Uma das certezas que tenho é o fato de ser melhor do que ontem. Isso é um ponto positivo", afirmou.

"Isso é bom para vocês [imprensa] falarem que o jogador não vai ao ataque porque o treinador não quer. Se eu convoco o jogador por conta do trabalho que ele faz no clube, é óbvio que quero que ele faça isso na Seleção", disse Dunga ao ser questionado sobre Elias
"Isso é bom para vocês [imprensa] falarem que o jogador não vai ao ataque porque o treinador não quer. Se eu convoco o jogador por conta do trabalho que ele faz no clube, é óbvio que quero que ele faça isso na Seleção", disse Dunga ao ser questionado sobre Elias
Foto: Getty Images

"Todo mundo fala em mudança tática e de sistema. Cai o mundo quando se muda o time no Brasil. Aí na Europa os comentários são de que o cara estudou, que ele é fantástico. Tentei me aprimorar, tentei buscar opções e estudar como o adversário joga para tentar encaixar melhor a nossa formação com a do rival. Dessa forma, nós teríamos a supremacia na qualidade técnica, que é o ponto em que somos melhores", acrescentou o treinador.

Dunga também deixou transparecer seu incômodo com a imprensa ao ser perguntado sobre a liberdade que Elias teve no jogo contra o Peru. Antes limitado a proteger a zaga das investidas adversárias, o volante do Corinthians pôde atuar mais solto e apoiar o ataque na Fonte Nova. "Isso é bom para vocês [imprensa] falarem que o jogador não vai ao ataque porque o treinador não quer. Se eu convoco o jogador por conta do trabalho que ele faz no clube, é óbvio que quero que ele faça isso na Seleção", disse. "Depende do jogo e de como ele se desenrola. Não existe isso. Só se eu fosse louco. Se convoquei por conta do que ele faz no Corinthians, por que aqui falaria para ele não fazer isso?", prosseguiu o treinador.

O comandante também voltou a defender os treinos fechados da Seleção Brasileira e reclamou da organização da atividade realizada na segunda-feira, no estádio de Pituaçu. Uma promoção para torcedores que haviam comprado ingressos para um show da cantora Ivete Sangalo obrigou Dunga a antecipar a abertura dos portões para o público acompanhar as atividades do grupo canarinho.

"Tivemos muitos problemas nesse último treino. O torcedor precisa saber disso, porque depois temos de vencer em campo. O futebol não é desorganizado, mas algumas pessoas querem que ele seja. As pessoas precisam entender que estamos aqui para representar o Brasil e temos de ter tempo para treinar com certa privacidade", afirmou. "Eu sei o enorme carinho que a Seleção tem em todos os Estados e não podemos mudar isso em cada cidade. Mas o elo principal não é o Dunga, é a Seleção. As pessoas precisam entender que temos organização e planejamento. Os outros podem ter vários interesses, mas nós precisamos ter o nosso planejamento seguido".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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