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Firmino emoldura camisa e dá novo "cabelo branco" a Dunga

18 nov 2014 - 20h33
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Dupla Neymar-Firmino comemora mais uma vitória com a camisa da Seleção
Dupla Neymar-Firmino comemora mais uma vitória com a camisa da Seleção
Foto: Leonhard Foeger / Reuters

Se pouca gente conhecia Roberto Firmino quando o meia-atacante foi convocado por Dunga, depois da vitória por 2 a 1 sobre a Áustria certamente o rosto dele vai ficar bem famoso. Foi com um petardo de fora da área do jogador do Hoffenheim que o Brasil conseguiu vencer a partida nos minutos finais, deixando técnico e atleta felizes da vida – um pela satisfação da aposta que deu certo, o outro pelo gol memorável que vai render uma camisa amarela emoldurada na parede da casa.

"Essa camisa nunca mais vai sair do quadro. Chutar é superbom, sempre tento arriscar. Foi um jogo bastante complicado, contra um time que usa bastante o corpo, mas igualamos na força e ganhamos na qualidade técnica. Espero continuar fazendo um bom trabalho no meu clube e voltar aqui mais vezes. Foi um golaço, mas o mais importante foi a vitória", disse um tímido Firmino após o jogo, sem conseguir esconder a alegria.

Convocado pela primeira vez para a Seleção nesta excursão pela Europa, Firmino entrou no jogo contra os austríacos na vaga de Luiz Adriano, devolvendo o time nacional a um esquema sem centroavante fixo. Com ele e Neymar se movimentando na frente, a Seleção foi mais perigosa. Dunga lembrou que já havia avisado sobre o "cheiro de gol" do meia-atacante

"Quando eu fiz a primeira lista e convoquei o Firmino, me perguntaram quais as características dele, e falei que ele tinha cheiro de gol. Ele vê o gol como poucos. Então, quando convocamos os jogadores, temos uma observação, o estudo de cada um. Aí, depende obviamente do jogador colocar em campo", exaltou Dunga.

A atuação de Firmino foi suficiente para colocar outra dúvida de Dunga na formulação da próxima lista de convocados – o Brasil volta a jogar somente em março de 2015, contra a França e outro adversário ainda não definido. Se no jogo contra a Turquia foi Douglas Costa o reserva que mais se destacou, desta vez o prêmio foi sem dúvidas para o autor do gol da vitória sobre a Áustria.

"Aumentaram meus problemas de pensamento", brincou Dunga. "Mas é bom quando você tem um leque maior de jogadores. É bom para o futebol brasileiro, que não tem a parada do calendário Fifa, pois vamos ter a oportunidade de não sacrificar os clubes. Então facilita, sem dúvida. A cada treino, a cada dia na Seleção, a minha cabeça tem preocupações boas, não um problema ruim".

Fonte: Terra
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