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Hulk se explica e não aceita "geladeira" por mal-entendido

1 nov 2014 - 09h03
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Depois de ser chamado por Dunga para os amistosos diante de Colômbia e Equador, em setembro, Hulk foi cortado daquela lista por lesão e, desde então, não foi mais convocado para a Seleção Brasileira. O motivo? O treinador não teria gostado de ver o jogador voltar a atuar pelo seu time, o Zenit St. Petesburgo, pouco tempo depois de precisar cortá-lo de sua relação. Dunga já até externou o seu incômodo com a situação. Hulk, porém, finalmente deu a sua versão sobre os fatos.

Em entrevista à edição deste sábado do jornal O Estado de S. Paulo, o atacante se defendeu das especulações de que teria feito “corpo mole” para não vestir a camisa da Seleção Brasileira nos dois primeiros amistosos da nova “era Dunga”. O canhoto explicou que, de fato, recuperou-se da lesão sofrida na coxa esquerda antes do previsto, mas afirmou que houve um erro de informação na transmissão dos fatos para o técnico da Seleção Brasileira.

“Senti o músculo posterior da coxa esquerda no dia 31 de agosto e liguei para o Dunga para dizer o que tinha acontecido. Perguntei se ele queria que eu fosse ao Brasil para ser examinado pelos médicos da Seleção, mas ele falou que não, que preferia que eu fizesse os exames na Rússia mesmo e mandasse o resultado para a CBF. O exame mostrou que era uma lesão que normalmente exige de quatro a seis semanas de tratamento e isso foi passado para a CBF”, disse Hulk.

“Mas graças a Deus eu sempre me recupero muito rápido. Na Copa, mesmo, eu tive um derrame na coxa antes do jogo contra o México, teve gente que achou que eu não jogaria mais, e eu voltei contra o Chile. Fiz nove horas de tratamento por dia na Rússia, voltei a treinar no dia 10 e joguei no dia 13 contra o Dínamo de Moscou. Alguém passou uma informação errada para o Dunga dizendo que joguei no dia 6”, acrescentou o atacante, que, de fato, não entrou em campo no dia seguinte ao da partida diante da Colômbia, que foi disputada em 5 de setembro. O Zenit nem teve jogos marcados para esta data.

Dunga e Gilmar definem cartilha na Seleção "organização":

Porém, Dunga claramente se incomodou com o ocorrido e, por isso, não chamou mais Hulk em suas últimas três convocações pela Seleção Brasileira. Robinho (lembrado para substituir o canhoto contra Colômbia e Equador) ganhou a vaga dele contra Argentina e Japão, e jogadores como Douglas Costa, Roberto Firmino e Luiz Adriano foram preferidos para os jogos contra Áustria e Turquia (que contaram com lista apenas com jogadores que atuam na Europa). Hulk disse aceitar a “geladeira” por questão técnica, mas não por aquilo que ele chamou de “um mal-entendido”.

“Se estou fora da Seleção por opção técnica, tenho de respeitar e trabalhar ainda mais forte para poder voltar a ter uma chance. Agora, se estou fora por causa de um mal-entendido, de uma informação errada que passaram para ele , não dá para entender. Repito: quando voltei a jogar pelo Zenit, a Seleção já tinha feito as duas partidas. O Dunga foi o primeiro técnico a me convocar para a Seleção (em 2009), e eu tenho um grande respeito por ele. Quero voltar para a Seleção e jogar a próxima Copa do Mundo”, decretou o atacante.

Fonte: Terra
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