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Justiça dos EUA investiga Nike por acordo firmado com CBF

18 jul 2015 - 15h11
(atualizado às 18h09)
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Imbuída de desvendar os desdobramentos do escândalo de corrupção que ronda a principal entidade do futebol mundial desde o último dia 27 de maio, a Justiça dos Estados Unidos anunciou, na última sexta-feira, uma investigação contra a Nike, empresa de material esportivo localizada no Oregon. O motivo seria uma suspeita de suborno em um contrato assinado com a CBF em 1996.

Brasil tem contrato com a Nike desde 1996
Brasil tem contrato com a Nike desde 1996
Foto: Nike / Divulgação

De acordo com a agência Reuters, o processo será conduzido pela SEC (Securities and Exchange Comission), órgão regulador do mercado de capitais estadunidense. O inquérito, instaurado com o desenrolar das investigações que cercam dirigentes ligados a Fifa - dos quais sete foram detidos no fim de maio -, vai avaliar o termo assinado entre a Nike e a CBF, no valor de R$ 160 milhões.

O valor seria referente ao contrato de patrocínio para a Nike produzir os uniformes da Seleção Brasileira. Por meio de uma nota oficial na última sexta, a empresa americana se dispôs a colaborar com qualquer investigação da Justiça e a atender qualquer solicitação de esclarecimentos por parte da Fifa.

Base é tratada com prioridade por técnicos em reunião na CBF:

O objetivo da Justiça é avaliar se as empresas de capital aberto que participam do futebol violaram alguma das leis federais dos Estados Unidos, mesmo motivo que fez com que o FBI conduzisse as prisões dos dirigentes em Zurique, auxiliado pela polícia suíça.

Na última quinta, o primeiro dos cartolas presos em Zurique foi extraditado aos Estados Unidos para julgamento. A identidade do dirigente não foi revelada, mas a imprensa europeia especula que seria Jeffrey Webb, ex-presidente da Concacaf, o primeiro a desembarcar em solo americano.

As prisões, no entanto, não cessaram. Na última sexta, o tesoureiro da Conmebol Carlos Chavez foi preso em Sucre, na Bolívia, acusado de corrupção. Além dele, Alberto Lozada, secretário geral da Federação Boliviana de Futebol, foi detido sob alegação de desvio de verbas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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