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Linha dura? Atletas não seguem cartilha de Dunga à risca

17 nov 2014 - 10h00
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A existência de uma "cartilha de conduta" dentro da Seleção Brasileira é algo sabido – desde gestões anteriores à de Dunga, o documento já existia e ditava comportamentos e atitudes que os jogadores não deveriam ter enquanto estivessem com a equipe nacional. Mas a suposta "linha dura" do novo treinador, que acrescentou novos itens à lista, não vem sendo tão rígida quanto alguns poderiam imaginar. Muitos atletas que não seguem estritamente as orientações da cartilha não são necessariamente penalizados.

O documento, vazado em outubro pelo jornal Folha de S.Paulo, decreta que "brincos, bonés e outros acessórios" não devem ser usados no ambiente da Seleção. O mesmo vale para chinelos, que devem ser substituídos por tênis e meia. Além disso, celulares e equipamentos eletrônicos não estão permitidos quando o elenco estiver reunido. As penalidades iriam de advertência até exclusão do grupo da Seleção.

<p>Além de fones de ouvido, Neymar já apareceu usando brincos</p>
Além de fones de ouvido, Neymar já apareceu usando brincos
Foto: Bruno Domingos/Mowa Press / Divulgação

Na atual excursão à Europa para os amistosos contra Turquia e Áustria, porém, a cartilha não vem sendo seguida à risca. Atletas como Neymar, Willian e Danilo já deram entrevistas usando brincos. O meia Oscar falou com a imprensa trajando chinelos em Viena, onde o Brasil se prepara para enfrentar a Áustria em amistoso nesta terça-feira. E o zagueiro Thiago Silva deixou o hotel em Istambul, antes do jogo contra os turcos, escutando música em fones de ouvido.

Dunga trata o tema com naturalidade. O treinador já afirmou que a cartilha não deve ser encarada como uma proibição explícita aos itens citados, e que não há punições pré-estabelecidas. Na verdade, o documento serve mais como uma espécie de guia, para que os jogadores evitem exageros.

Isso não quer dizer que a disciplina não seja levada a sério com Dunga na Seleção. O treinador gosta que os horários estipulados para refeições e reapresentações após folgas, por exemplo, sejam cumpridos à risca. O lateral Maicon falhou nesse quesito na primeira viagem do time, nos Estados Unidos, e foi imediatamente cortado do grupo. Foi, logo no segundo jogo, um aviso aos jogadores: as regras não são inflexíveis, mas é bom não abusar.

Fonte: Terra
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