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Para Thiago Silva, joelhada de Zuñiga em Neymar foi 'covarde'

7 jul 2014 - 19h26
(atualizado às 19h50)
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O zagueiro Thiago Silva, que está suspenso para a semifinal contra a Alemanha, voltou a criticar o lateral colombiano Camilo Zuñiga, que tirou Neymar da Copa do Mundo com uma joelhada nas costas, ao chamar o gesto de "entrada covarde".

"Infelizmente, Neymar ficou fora da Copa do Mundo por conta de uma entrada, na minha opinião, um pouco covarde. Algumas pessoas entendem que foi um lance normal, mas eu que sou zagueiro, teoricamente, sei como marcar. Aquele tipo de marcação não existe. Não tem como passar o joelho por dentro do jogador e pegar a bola na frente", reclamou o capitão da seleção brasileira, em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira em Belo Horizonte.

Por causa da joelhada, Neymar fraturou uma vértebra e precisará de pelo menos 40 dias para se recuperar. A entrada aconteceu nos momentos finais da vitória por 2 a 1 do Brasil sobre a Colômbia, na última sexta-feira em Fortaleza.

"Agora, está na hora dos outros 22 assumirem a responsabilidade de jogar bem, tentar a vitória, principalmente para ele, porque ele queria estar aqui neste momento", acrescentou Thiago Silva.

O técnico Luiz Felipe Scolari, que também participou da entrevista coletiva, fez questão de salientar que a lesão de Neymar é "uma situação já superada".

"Os jogadores entenderam que ele tinha feito a parte dele. Agora, temos que fazer a nossa parte. É um jogo importantíssimo que pode nos levar a uma final", insistiu Felipão.

Thiago Silva revelou que a situação de Neymar tinha sido um tema "bastante abordado" pelos jogadores na reunião que tiveram no último domingo com a psicóloga Regina Brandão.

O zagueiro do Paris Saint-Germain também falou sobre a própria ausência, causada por um cartão amarelo que levou contra a Colômbia, seu segundo na competição. Thiago foi punido por uma falta cometida no goleiro Ospina dentro da área adversária.

"Eu estou muito tranquilo, porque em momento algum tive a intenção de tirar a bola do goleiro. Até porque eu estava com cartão amarelo. Não pensei em nenhum momento em chegar perto dele e tirar a bola. Não sou um jogador juvenil", reclamou o capitão, que disse confiar na vitória dos companheiros para poder disputar a final, no dia 13 de julho no Maracanã.

"Quando Luiz Gustavo ficou fora do último jogo, disse que a missão dele na competição ainda não tinha acabado, que a gente iria vencer juntos por ele. Acho que ele deve estar pensando da mesma forma sobre mim agora. A minha missão ainda não acabou dentro da competição. Minha ausência, a ausência do Neymar, esse tipo de coisa fortalece muito o grupo", completou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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