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Paraibano Hulk rebate questão sobre "nordestinos engraçados"

Atacante não gostou da expressão utilizada em pergunta e disse que o povo do Nordeste não faz graça para ninguém

15 jun 2014 - 13h21
(atualizado em 17/6/2014 às 04h15)
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<p>Hulk não gostou de pergunta que citou povo nordestino como engraçado </p>
Hulk não gostou de pergunta que citou povo nordestino como engraçado
Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM

Representante orgulhoso da Paraíba na Seleção Brasileira, o atacante Hulk mostrou desconforto neste domingo ao ser questionado sobre o que faz o público nordestino ser diferente do visto no restante do Brasil. O termo 'povo engraçado' foi utilizado na pergunta e fez o camisa 7 rebater a expressão.

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“Não levo por esse lado. Não fazemos graça para ninguém. É diferente porque os atletas não jogam sempre lá, mesmo de clubes do Brasil quase não jogam no Nordeste. A torcida nordestina é especial, torce com o coração. Mas dizer que é engraçado não”, afirmou

Hulk faz questão de manter os laços com a Paraíba em cada entrevista. Natural de Campina Grande e com grande parte da família morando no Estado, ele disse durante a Copa das Confederações que pretendia levar a bandeira paraibana ao campo em caso de título na Copa do Mundo.

Hulk minimiza a lesão que lhe tirou do treino deste domingo:

Ressaltando que ainda faltam seis degraus e é cedo para pensar na questão, Hulk manteve a promessa. “Com certeza está guardada a bandeira. Até pelas dificuldades que passei por lá”, relembra.

O jogador, inclusive, citou certo preconceito com os nordestinos no futebol. "O nordestino ainda sofre um pouco de preconceito. Acho que no caso do Rivaldo, por exemplo, é um cara que deveriam ter mais respeito. Ele é um grande jogador, fez muito pela Seleção Brasileira", disse.

Hulk tem boas lembranças de quando jogou no Nordeste. Em 2012 marcou um gol diante da China e exibiu uma camisa “100% Nordeste”. Durante a Copa das Confederações teve papel importante na vitória sobre o México que embalou o Brasil até o título.

Daquela partida ele guarda boas recordações, como o Hino Nacional cantado à capela. “O Brasil quando joga no Nordeste, fecha. Tudo começou na Copa das Confederações. Quando começou o hino foi maravilhoso. Queremos agradecer o apoio que tivemos”, afirmou.

Fonte: Terra
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