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Pelé evolui bem, e hemodiálise será interrompida no domingo

29 nov 2014 - 15h47
(atualizado às 16h02)
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Mais uma excelente notícia para os fãs de futebol. Internado desde a última segunda-feira após ter sido diagnosticado com infecção urinária, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, segue em boa evolução e já não precisará mais de tratamento de suporte renal (hemodiálise) a partir da manhã deste domingo. A informação foi divulgada por meio de novo boletim médico do Hospital Albert Einsten, que ainda revelou que o Rei do Futebol segue em estado estável, mas permanece na UTI.

“O paciente Edson Arantes do Nascimento (Pelé) continua com boa evolução, sob cuidados na unidade de terapia intensiva. Mantem-se lúcido e estável do ponto de vista hemodinâmico e respiratório. O tratamento de suporte renal (hemodiafiltração veno-venosa contínua) continuará sendo administrado até amanhã cedo, sendo então pausado”, diz a nota.

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A "pausa" no tratamento de suporte renal é sinal de grande evolução no quadro clínico de Pelé. Isto significa que o ex-jogador terá o seu rim “testado” operando de forma independente a partir deste domingo – ou seja, sem o auxílio da hemodiálise que, ao filtrar o sangue, substitui o trabalho do órgão. Isto só é feito quando os médicos confiam que não há mais necessidade de trabalho artificial do rim.

O maior jogador de futebol de todos os tempos estava fazendo hemodiálise desde a última quinta-feira, quando deu um grande susto em todos ao ser transferido para a UTI do Hospital Albert Einstein. Desde então, porém, Pelé passou a apresentar evolução constante. A hemodiafiltração veno-venosa contínua que Pelé ainda faz (pelo menos até a manhã deste domingo) é uma "hemodiálise diferente": mais lenta, mas menos agressiva ao organismo do ex-jogador.

Entenda

A saúde de Pelé começou a ficar debilitada no dia 12 de novembro. O ex-jogador sentiu um mal-estar de noite, pouco antes de um evento em Santos. Ele participaria do lançamento do livro que conta a história de construção do Museu Pelé, mas não teve condições de comparecer ao local. O evento foi cancelado, e Pelé, levado para o hospital Albert Einstein, em São Paulo. De acordo com a assessoria do ex-jogador, desde o jantar do dia anterior ele apresentava uma indisposição estomacal.

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Assim que chegou à clínica na zona sul de São Paulo, Pelé foi examinado e, no dia seguinte, submetido a um procedimento cirúrgico para retirada de cálculos renais, ureterais e vesicais. Eles estavam causando obstrução ao fluxo urinário do ex-jogador. A recuperação foi boa e, três dias depois da internação, o maior ídolo da história do futebol recebeu alta e deu um pouco mais de tranquilidade a todos aqueles que amam o esporte.

Contudo, na última segunda-feira, quando foi ao Hospital Albert Einstein para fazer exames, Pelé acabou diagnosticado com infecção urinária e teve de ser novamente internado. Com quadro estável nos primeiros dias, foi medicado com antibióticos. Nesta quinta-feira, porém, teve piora em seu quadro clínico e foi transferido a uma “unidade de cuidados especiais”.

No fim da tarde de quinta, um novo boletim do Albert Einstein informou que o craque havia tido melhora, mas ido à UTI - especula-se que para provavelmente ganhar mais "sossego", já que estaria recebendo muitas visitas. Lá, Pelé faz hemodiálise – tratamento que filtra o sangue para combater a infecção e que é realizado para substituir as funções dos rins - e tem apresentado evolução constante.

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Fonte: Terra
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