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Pelourinho além do Olodum: famílias assistem jogo do Brasil

23 jun 2014 - 21h32
(atualizado às 21h36)
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Pelourinho foi tomado por famílias e clima de interior
Pelourinho foi tomado por famílias e clima de interior
Foto: Nelson Oliveira / Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra

Quem assiste as transmissões de jogos do Brasil pela televisão  já deve estar acostumado com o apoio da banda Olodum, de Salvador, à Seleção Brasileira. Nesta segunda, cerca de 10 mil pessoas lotaram o Largo do Pelourinho, onde o Olodum se apresenta, para assistir a goleada do Brasil sobre Camarões, por 4 a 1. A quantidade de pessoas obrigou a Polícia Militar a controlar o acesso ao local, para evitar superlotação.

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Porém, as apresentações do grupo de percussão são apenas uma parte do que acontece nas ruas do Pelourinho, centro histórico da capital baiana. No restante do bairro, quem não queria dividir o espaço com muitas pessoas e buscava tranquilidade acompanhava a partida em um dos muitos bares espalhados pelas vielas coloniais ou mesmo na praça Terreiro de Jesus, onde quase 3 mil pessoas assistiam ao jogo em um dos dois telões instalados no local. 

Diferentemente do agito da Fan Fest, que leva ao Farol da Barra um público mais jovem e de classe média-alta, formado também por muitos estrangeiros e pessoas que querem um clima de Carnaval, o Pelourinho é um ponto de encontro mais popular e voltado às famílias. É, também, um dos centros do forró em Salvador e, na época de São João, atrai ainda mais pais e filhos. O clima estava tão interiorano que houve até quem levasse pipoca para se deliciar vendo a partida com as crianças.

"Eu prefiro vir aqui com a família do que ficar naquele aperto do Olodum e muitos menos ir na Barra, pegar fila para ver um jogo. Aqui no Terreiro de Jesus é tranquilo, posso vir com meus filhos e meus netos. A gente vem, traz pipoca, come amendoim, fica aqui sentado. É como se estivéssemos em casa. A gente mora aqui perto, na Saúde, mas eu prefiro vir para cá", diz o aposentado Antonio Soares, que assistia ao jogo com sua família. 

Ubiratan Rocha viaja em todo dia de jogo do Brasil para ver a Seleção
Ubiratan Rocha viaja em todo dia de jogo do Brasil para ver a Seleção
Foto: Nelson Oliveira / Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra

Com o feriado de São João, muitas pessoas viajaram para o interior, e o centro histórico, bastante movimentado, contrasta com a calmaria do restante da cidade, que tem pouca gente andando pelas ruas, quase nenhum trânsito na hora do rush e menos ônibus em circulação. 

Nem mesmo a frota de ônibus reduzida, algo que acontece em feriados, afasta Ubiratan Rocha do local. O torcedor, que mora em Lauro de Freitas, a cerca de 30 km do centro de Salvador, afirma que vai ao Pelourinho em todos os jogos da Seleção. Nem mesmo com uma fratura num dos ossos do braço, ele deixa de ir à partida. 

"A distância não importa para mim. Venho para o Pelourinho assistir todos os jogos da Seleção, porque sou muito patriota e temos que torcer. Mesmo com o braço quebrado e com menos ônibus na rua eu venho, para apoiar", explica.

O Pelourinho tem programação junina até o início do mês de julho, quando as festividades na Bahia se encerram. Os telões do centro histórico voltam a funcionar no sábado, 28, quando o Brasil enfrenta o Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo

Fonte: Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra
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