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Renato Augusto elogia futebol chinês: "é o que mais cresce"

21 mar 2016 - 13h41
(atualizado às 14h19)
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A opção de se transferir para o futebol chinês parece que não diminuiu as oportunidades de Renato Augusto na Seleção Brasileira. Atual meia do Beijing Guoan, o jogador falou em entrevista coletiva na Granja Comary, nesta segunda-feira (21), sobre suas experiências no país aisático, as principais diferenças e o que vem fazendo para se manter em alto nível diante de uma competitividade considerado inferior à brasileira.

Renato Augusto foi mais um alvo do mercado chinês, que assombrou o futebol brasileiro na última janela de transferências. Eleito o craque do Campeonato Brasileiro após faturar o título com o Corinthians, o meia acredita que os clubes da China deverão contratar ainda mais jogadores brasileiros e outros nomes de nível mundial.

“Se você for ver, a um tempo atrás jogadores que atuavam na Rússia e Ucrânia serem convocados era um absurdo. Hoje o futebol chinês talvez seja o que mais cresce no mundo, estrangeiros que jogam lá também continuam sendo convocados por suas seleções e a tendência é que o nível suba ainda mais. Lá há jogos de alto níve pelo fato de haver jogadores de alto nível, foi uma surpresa positiva e vejo que a tendência é melhorar. Estão preparando novas contratações para o meio do ano, então não se surpreenda se mais jogadores da Seleção Brasileira aparecerem na China”, declarou.

Questionado sobre possíveis nomes que estariam na mira dos clubes chineses, Renato Augusto não teve problemas em citar alguns de seus companheiros de Seleção Brasileira. Segundo o jogador, Ricardo Oliveira, que quase se transferiu para o país, deverá voltar a ser pauta na próxima janela de transferências.

“Tentaram alguns jogadores da Seleção nessa janela, mas talvez pelo pouco tempo as contratações não tenham dado certo. Mas pela forma como o campeonato está se desenrolando, é natural que aconteça. Ouvi falar do Ricardo Oliveira, muitos falaram também do Lucas. É inevitável. O futebol de lá está crescendo e os jogadores da Seleção serão sempre muito visados”, acrescentou.

No Brasil desde sexta-feira, Renato Augusto admitiu ter se preocupado com algumas questões que poderiam impossibilitá-lo de se apresentar bem ao técnico Dunga. A chegada antecipada foi calculada para que o jogador tivesse tempo de se readaptar ao fuso-horário local e, além disso, admitiu ter realizado trabalhos específicos com um preparador físico, rechaçando qualquer folga no fim de semana carioca.

“Primeiro o que mais me preocupava era o fuso-horário, mas como pudemos chegar dias antes, descansei o primeiro dia e trabalhei sábado e domingo. Trabalhamos com o Bruno Mazzioti. Não quis folga, quis trabalhar”, finalizou.

Foto: Getty Images
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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