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Resistência de Tite à Seleção atrapalha plano da CBF

31 mar 2016 - 12h33
(atualizado às 12h57)
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Enquanto observa a 'temperatura das ruas' para saber como o torcedor reage à péssima campanha do Brasil nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, a CBF vê com desagrado as últimas manifestações do técnico do Corinthians, Tite, quanto à eventualidade de ele assumir a Seleção Brasileira no lugar de Dunga. Crítico da atual administração da entidade, Tite declarou que seria muito complicado dividir seu tempo entre Corinthians e Seleção, se viesse a ser convidado pela CBF.

Assim, mais uma vez, ele praticamente descartou a hipótese de ser técnico da Seleção enquanto o grupo de Marco Polo Del Nero, presidente licenciado, estiver à frente da confederação. Além disso, em entrevista concedida após o jogo entre Corinthians e Ponte Preta, na noite de quarta (30), em Itaquera, Tite ressaltou que não é ético tratar do tema enquanto há outro treinador no cargo.

Em sexto lugar nas eliminatórias, o Brasil hoje estaria fora do Mundial da Rússia. O técnico Dunga está mantido no comando da equipe, sem, no entanto, nenhuma garantia de que ele seja o técnico da Seleção na próxima rodada da competição, em setembro. A opção por Tite ganhou força na CBF após os últimos tropeços do Brasil, contra Uruguai e Paraguai, mas nenhum de seus dirigentes fala disso abertamente.

"Se sai o Dunga e o Tite não quer, fica difícil escolher outro.. Hoje, no futebol brasileiro, só o Tite tem respaldo nacional", comentou com o Terra um funcionário da CBF que tem trânsito livre com a comissão técnica e os dirigentes da entidade. Caso Dunga continue, sua prova de fogo será em julho, quando a seleção disputará edição especial da Copa América, nos Estados Unidos.

Foto: Friedemann Vogel / Getty Images
Fonte: Silvio Alves Barsetti
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