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Seleção se vê "mais visada" e tenta explicar fim de encanto

18 jun 2014 - 11h19
(atualizado às 11h19)
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Um time avassalador que iniciava as partidas com uma forte marcação sob pressão e fazia gols em poucos minutos de jogo. Cinco vitórias em cinco jogos, sempre saindo a frente do marcador. Um grupo que se consolidou e caiu nas graças dos torcedores. Foi desta forma imponente que a Seleção Brasileira não tomou conhecimento de seus adversários durante a Copa das Confederações de 2013. O encanto daquele time é o que mais a torcida vem sentindo falta da equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari neste início de Copa do Mundo

Brasil não vem conseguindo repetir as boas atuações da Copa das Confederações
Brasil não vem conseguindo repetir as boas atuações da Copa das Confederações
Foto: AP

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Uma vitória em que passou apuros contra a Croácia e um empate contra o México, sem gols, nas duas sem o desempenho que se viu no ano passado parecem ter uma explicação, pelo menos, entre os jogadores da Seleção: acabou o "fator surpresa". Para os brasileiros, o fato de o time ideal de Felipão já ter feito sete partidas o tornou visado, pelos acertos e pelas falhas. 

"Agora as equipes estão se preparando bem, hoje as equipes que vem jogar contra o Brasil sabe a forma que jogamos, sabe o dinamismo dos nossos jogadores, acho que estão se preparando melhor do que na Copa das Confederações", disse o goleiro Júlio César.

O atacante Jô foi mais além e lembrou que a competição de 2013 não tem o mesmo peso para seleções do que uma Copa do Mundo. "A Copa do Mundo todo mundo quer ganhar, não tem nenhuma seleção que veio aqui só para participar e, diferentemente, da Copa das Confederações em que muitas seleções não dão valor. Nessa altura a gente já estava classificado e classificado bem. Mas agora é Copa do Mundo, qualquer jogo vai ser mais difícil que esse. Tem que ter a tranquilidade de saber que Camarões é uma seleção difícil, a gente não é o favorito e saber que tem que jogar bem para classificar".

"Nada perdido" diz Serginho Chulapa após empate de Seleção:

Se para os rivais a Seleção não é mais uma surpresa, o time brasileiro tem sofrido com o modo de jogar dos adversários em alguns momentos do jogo, principalmente para conseguir penetrar as defesas rivais, como pôde ser constatado no duelo contra os mexicanos, na Arena Castelão, nesta terça-feira. "Os rivais estão jogando diferente, tem uma outra proposta de jogo. Isso gera uma dificuldade, a dificuldade eu acho que com a pontaria um pouco mais afiada hoje teríamos ganhado o jogo", afirmou Daniel Alves. 

Felipão prefere destacar as virtudes dos adversários. Para o treinador, os mexicanos, por exemplo, aprenderam a ter a posse de bola a seu favor, recurso que fez o Brasil ter domínio dos jogos da Copa das Confederações. "Estou feliz com o que eu vi. Mania de achar que os outros não jogam nada. O México fez mais ou menos o nosso jogo. Teve quase mesma posse de bola, jogou com qualidade, não ficou atrás. O resultado não foi o que queríamos, mas estou feliz com o desempenho e evolução".

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Fonte: Terra
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