Tetracampeões lamentam mudança no comportamento de atletas

Celular, tablets e aplicativos fazem parte da rotina dos atletas nos últimos anos. A boa e velha conversa ficou em segundo plano no dia a dia das concentrações. Para quem viveu uma outra fase, esta mudança interfere no relacionamento dos elencos.

“Me lembro de uma frase do Nílton Santos que não tinha inveja nenhuma dos jogadores da atualidade porque, na época dele, ele podia jogar, curtir os canarinhos e o samba. Hoje, muita coisa mudou. Na minha época, não tinha a internet e a oportunidade de saber as coisas era conversando depois das refeições. Hoje, isso não é mais possível porque as brincadeiras têm sempre o celular como atração”, lembrou o técnico Dunga.

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“Era mais legal porque a gente conversava e brincava mais. Lembro que na Eliminatória para a Copa de 94, em um jogo no Equador, me fizeram de múmia, cheio de atadura, no hotel e entrei pela frente assustando as recepcionistas. Hoje, você não vê mais isso porque os jogadores se afastaram e isso interfere no relacionamento”, avaliou Branco.

Dunga foi o capitão do tetracampeonato nos Estados Unidos em 1994, enquanto Branco se tornou o titular da lateral esquerda do time campeão e marcou o gol decisivo contra a Holanda, nas quartas de final.