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Brasileiro "abandona" futebol e se destaca no automobilismo europeu

26 fev 2013 - 16h55
(atualizado às 18h01)
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Muitos dizem que futebol e automobilismo são as duas grandes paixões dos brasileiros. Pelé e Ayrton Senna, consagrados em seus esportes, são os atletas mais importantes da história do país, ao menos para grande parte dos torcedores. Em alguns casos, quando as duas paixões se misturam na vida de um atleta, resta optar por um único caminho. Foi o que aconteceu com Pietro Fantin.

O piloto, nascido em Curitiba em 1991, sempre foi apaixonado por futebol. Corintiano declarado, Pietro, quando criança, sequer pensava em carros. O paranaense chegou a treinar na escolinha de futebol do São Paulo, na cidade de Taboão da Serra, região metropolitana da capital paulista.

Pietro Fantin vem se destacando no automobilismo europeu
Pietro Fantin vem se destacando no automobilismo europeu
Foto: Getty Images

Tudo mudou quando Pietro Fantin conheceu o kart indoor ao lado dos amigos. A brincadeira ficou séria e a vontade de ser jogador de futebol diminuiu. O "ex-jogador" começou a correr em campenatos amadores, até chegar aos principais de kart do país.

Atualmente Pietro corre na Renault World Series 3.5, categoria que teve como campeões o polonês Robert Kubica e o japonês Kamui Kobayashi. Pietro estreará na categoria no dia 6 de abril, no lendário circuito de Imola, na Itália.

Quais são as suas expectativas para a temporada?

A expectativa é de pontuar frequentemente. Pelos primeiros treinos na semana passado, acredito que isso seja possível. Talvez beliscar um pódio ou mesmo uma vitória. Isso seria excelente. Terminar entre os seis, sete primeiros já seria algo muito bom.

Você foi segundo melhor estreante nos treinos da última semana. Qual o seu grande adversário na World Series?

O meu companheiro de equipe ( português) Antonio Felix da Costa, o (dinamarquês) Kevin Magnussen e o (belga) Stoffel Vandoorne. Eles são pilotos que podem despontar no campeonato.

Qual é o seu grande ídolo no automobilismo?

Como todo brasileiro, o (Ayrton) Senna. Mesmo sem ter visto ele correr, pude ver muitos vídeos com os seus feitos. Também sou fã do (Michael) Shumacher. Me espelho nele e sempre procuro observar como ele conseguiu os sete títulos mundiais. Espero aproveitar alguma coisa. Na atual temporada gosto muito do Lewis Hamilton. Mesmo ele sendo um pouco inconsequente, ele é rápido, está amadurecendo e é isso que importa. Afinal de contas, estamos falando de corrida, não é?

Há dificuldades em relação aos patrocínios para os novos pilotos?

Eu realmente entendo a falta de patrocínios nas categorias menores. O retorno é muito baixo e uma temporada é muito cara. Na Fórmula 1 é diferente. O retorno é maior, pois todo o mundo assiste às provas.

É verdade que você jogou nas categorias de base do São Paulo?

Sempre fui fanático por futebol. Só pensava nisso. Sou corintiano "roxo" até hoje. Quando vim para São Paulo, joguei na escolinha do São Paulo em Taboão da Serra, por onde passou o Kaká. Poderia ter ido para os Estados Unidos jogar nos times de lá ou voltar para Curitiba para treinar no Atlético Paranaense, mas conheci o kart e não larguei mais. Comecei com torneios amadores, ganhei algumas corridas e quando percebi, estava disputando campeonatos maiores.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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