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Goleiro reserva da Chape alcança marca histórica na Sul-Americana

27 ago 2015 - 00h54
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A inédita classificação da Chapecoense para as oitavas de final da Copa Sul-Americana teve um sabor especial para o goleiro reserva Nivaldo. Ao substituir Silvio, o titular da posição, aos 44 minutos do segundo tempo, o arqueiro se tornou o único atleta da equipe a jogar todos os campeonatos disputados pelo clube catarinense desde 2006 – ano em que ele foi contratado pelo time. Ídolo da torcida, Nivaldo agradeceu aos colegas que o ajudaram a alcançar a histórica marca e disse viver um sonho com a presença da equipe em um torneio internacional.

“Só tenho a agradecer a todos. Não vou nem citar nomes porque alguns vão ficar para trás. Muitos falaram que era praticamente impossível e nós acabamos realizando um sonho que parecia distante. Todos estão de parabéns por estarem em uma competição internacional em que a Chapecoense talvez estaria muito longe de participar. Isso mostra que nada é impossível, basta trabalhar”, afirmou Nivaldo, após a vitória por 3 a 0 sobre a Ponte Preta, nesta quarta-feira, na Arena Condá.

O goleiro recordou o primeiro ano em que atuou pela Chapecoense, quando o time não disputava nem a Série D do Campeonato Brasileiro, e disse que jamais teria projetado objetivos tão ambiciosos para o clube naquela época. “Quando eu cheguei, seria muito difícil de imaginar que a Chapecoense estaria entre os maiores times do Brasil e em um torneio internacional. É só fazer a coisa certa que as coisas acontecem. Todos são merecedores”, declarou.

O técnico Vinícius Eutrópio também valorizou a marca alcançada por Nivaldo. Ele afirmou que estava na torcida por um placar elástico para efetuar a alteração entre os goleiros sem prejudicar o rendimento da equipe. “Na palestra antes do jogo eu peguei as notícias de quando lutávamos para entrar na Série D. Peguei também as das Séries C, B e até chegar na A. Mostrei tudo que eles tinham feito pelo time e disse que tínhamos quatro jogadores remanescentes. Pedi para que a equipe os representasse durante a partida. E a coisa correu tão bem que consegui colocar o Nivaldo em campo”, afirmou o treinador, que se referiu a Nenén, Wanderson e Rafael Lima ao citar os outros atletas que defenderam a Chapecoense em divisões inferiores.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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