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A verdadeira "roja" vai da "ola" ao "olé" no Maracanã

18 jun 2014 - 18h22
(atualizado às 20h25)
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A polêmica levantada por um comercial chileno de quem era a verdadeira "roja" parece ter encontrado resposta nesta quarta-feira, 18 de junho de 2014, no Estádio do Maracanã. Deu para ver nitidamente no gol de Vargas, aos 20min do primeiro tempo, de quem era a grande maioria das camisas vermelhas que lotavam a arena no Rio de Janeiro. E para reforçar a maioria chilena, as camisas amarelas ainda estavam do mesmo lado.

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Era um Maracanã hostil aos espanhóis desde as primeiras horas desta manhã, quando os torcedores, sem ingresso, se aproximavam do palco da final da Copa do Mundo de 2014. Os chilenos entraram mordidos em campo. Fechados, com cinco homens atrás, com uma raça e vontade impressionantes, e com um técnico, Jorge Sampaoli, que praticamente joga junto ao time.

Precisa mais para que alguém se sinta motivado? Imagine então se, no horizonte, está a classificação à próxima fase da Copa e a chance de eliminar a toda poderosa e atual campeã.

Os chilenos foram para o vestiário vencendo por 2 a 0 (gol de Aránguiz em falha de Casillas pouco antes do fim do primeiro tempo). Mas antes comemoram em campo, abraçados, como se tivessem ganhado já o título.

As torcidas de Chile e Brasil, irmãs até que a próxima fase da Copa comece, cantaram juntos um pout-pourri de canções em homenagem aos espanhóis: "Eliminados!", "Olê, olê, Olê, Chilê, Chilê!" e até o desanimado "Eu sou brasileiro", com toques latinos e um empolgante "Domingo, eu vou ao Maracanã..."

Chilenos fazem festa no metrô a caminho do Maracanã; veja :

Com o jogo controlado e os espanhóis desesperados atrás de um chute a gol que não se tornava realidade, a famosa "ola", tomou conta do Maracanã. E de passar da "ola" ao "olé", foi um passo.

Os chilenos provaram uma vez mais que essa é a Copa do Mundo mais latina de todos os tempos e prometem ir mais longe do que nunca. Resta saber se os jogadores vão ter fôlego. A torcida já provou que tem. E provou também quem é a "roja" que hoje em dia manda no futebol. Holanda e Brasil que se cuidem.

Fonte: Terra
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