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Ciclista dinamarquês admite ter se dopado durante 12 anos

31 jan 2013 - 20h04
(atualizado às 21h52)
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Depois de Lance Armstrong ter dado entrevista à apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, na qual admitiu ter se dopado, as confissões no ciclismo parecem ter virado moda. Desta vez, foi o dinamarquês Michael Rasmussen que admitiu ter usado substâncias para melhora de desempenho esportivo por 12 anos, entre 1998 e 2010, e anunciou o abandono da modalidade.

Com 38 anos de idade, o ciclista fez a revelação durante uma coletiva de imprensa e declarou que confessou o doping para as autoridades dinamarquesas e internacionais e aceitou a suspensão por dois anos, mas firmou um acordo de confidencialidade para não revelar mais detalhes do esquema.

"Sei que trapaceei, menti e enganei pessoas e outros atletas", disse Rasmussen, em coletiva. "Usei substâncias e métodos dopantes, incluindo EPO (eritropoietina), hormônio do crescimento, testosterona, DHEA, insulina, IGF-1, cortisona e transfusões de sangue", confessou. "Estou pronto agora para fazer o bem e aceito minha punição", completou o dinamarquês, que vai abandonar imediatamente o esporte e se comprometeu a colaborar com agências antidoping.

Até os dias atuais, Rasmussen sempre havia negado ter se dopado, e ele chegou a ser suspenso por dois anos pela União Ciclística Internacional (UCI) depois de mentir sobre seu paradeiro antes da edição de 2007 da Volta da França para fugir do controle antidoping. Na ocasião, quando estava perto de vencer a competição, com 3min10s de vantagem para o vice-líder Alberto Contador com somente quatro etapas a serem disputadas, foi despedido da equipe holandesa Rabobank.

Michael Rasmussen foi campeão do Mundial de Mountain Bike, em 1999, antes de ter sua primeira oportunidade em uma equipe profissional em 2001, quando foi para a CSC-Tiscali. O representante da Dinamarca foi para a Rabobank em 2003.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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