Ciclista italiano nega doping e faz denúncias
O ciclista italiano Davide Rebellin decidiu quebrar o silêncio nesta quarta-feira e negou ter se dopado durante os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, como foi acusado.
» Russa Olga Kapranova se aposenta da ginástica aos 22 anos
» Bolt vence Cielo em premiação de agência cubana
» São Silvestre terá a participação de favoritos em 2009
» Jogador de rúgbi galês admite ser homossexual
Em entrevista publicada no jornal La Gazzetta dello Sport, ele defende sua inocência e aproveita para denunciar irregularidades no processo que o obrigou a devolver, em novembro deste ano, a medalha de prata conquistada na capital chinesa.
"Meus advogados e eu temos descoberto mistérios demais sobre este assunto. Regras não respeitadas, princípios esmagados.Se eles existem, devem ser respeitados também pelo Comitê Olímpico", afirma Rebellin.
O ciclista, que testou positivo para a substância Epo-CERA (versão da eritropoietina), tinha marcada para o dia 18 de dezembro uma audiência perante o procurador antidoping do Comitê Olímpico Italiano (CONI), quando apresentaria sua defesa, mas esta foi adiada sem data prevista.
Além da medalha, Rebellin teve que devolver o prêmio de 75 mil euros (cerca de R$ 200 mil) que a Junta Nacional do comitê italiano lhe concedeu por meio da Federação Ciclística da Itália.
"Até agora não entendo como me deram positivo, é impensável para mim. Claro que eu sei que poderia ser condenado, mas sou inocente, não me rendo. A bicicleta será sempre a minha vida. E voltarei, também com 41 ou 42, para mostrar que eu nunca tomei nada", jura o ciclista.