Cielo vence nos 50 m e faz pódio brasileiro em Michigan
9 abr2011 - 20h57
(atualizado às 22h35)
Compartilhar
O brasileiro Cesar Cielo venceu os 50 m livre com o tempo de 22s08, no Eric Namesnik Michigan Grand Prix, em Ann Arbor, neste sábado. Foi a primeira prova internacional do campeão olímpico e mundial da distância neste ano. O tempo conquistado pelo brasileiro foi o quarto melhor do mundo no ano. O melhor da temporada é do o francês Fred Bousquet, com 21s82.
Cielo dominou a distância e bateu na frente com facilidade, tendo a companhia de mais dois brasileiros no pódio: Bruno Fratus (22s52) e Nicholas Santos, companheiro de Cielo.
Na saída da piscina, Cielo disse que ainda pode melhorar até julho, na disputa do Mundial de Xangai, de 24 a 31. Sobre o tempo conquistado neste sábado, o brasileiro afirmou que poderia ser melhor.
"Estou feliz sim por esse resultado por ora, mas ainda sei que há muito a melhorar. Quando se trata dos 50 m, você faz o que tem de fazer".
Sobre o que mudou do ano passado, quando treinava em Auburn (EUA), Cielo disse que está bem. "Estou com meu técnico antigo, treinando no Brasil, perto da minha família, estou mais feliz".
O técnico Alberto Silva comentou que o Cielo poderia ter nadado os 50 m na casa dos 21 segundos, mas gostou do resultado. "Ele ainda está bem pesado da musculação. Até sexta estava fazendo carga máxima na musculação. Não está descansado, teve dificuldade para se manter sem respirar e nem tudo encaixou como queria. Nós gostamos, sim, mas queríamos mais", declarou.
Nas eliminatórias, Cielo nadou na raia 4, na 12ª e última série dos 50 m livre, e fez o segundo melhor tempo, com 22s64, atrás do também brasileiro Bruno Fratus, com 22s52. Nicholas Santos, companheiro de Cielo no Flamengo e no grupo de treinamento P.R.O. 16, se classificou à final com o sexto tempo - 22s91.
Cesar Cielo nada os 100 m livre neste domingo, em um programa de provas que começa às 10h para as eliminatórias e 18h30 para as finais (de Brasília).
Após confirmar a hegemonia no continente, com o sétimo título Sul-Americano, a Seleção Brasileira feminina de rúgbi retomou os treinamentos visando competições internacionais
Foto: Ivan Pacheco / Terra
As mulheres disputam a modalidade olímpica conhecida como Sevens, com sete jogadores para cada lado em jogos com dois tempos de sete minutos de duração
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Com viagens marcadas para Europa e América do Sul, a Seleção realizou testes físicos e trabalhos com bola no início de um novo ciclo de trabalho
Foto: Ivan Pacheco / Terra
O objetivo do grupo, que conta com atletas amadoras, é se aproximar das seleções no topo do ranking, como a Espanha, país que receberá a Seleção para um training camp ainda este ano
Foto: Ivan Pacheco / Terra
O treinador João Nogueira lidera os treinamentos e já faz planejamentos de longo prazo, visando o Pan-Americano de 2015 e a Olimpíada de 2016
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Por isso, uma nova geração de atletas já está sendo incorporada ao elenco, como a capixaba Thamara Gomes, que deixou o atletismo para jogar rúgbi
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Atletas experientes, como Maira da Ros, do Desterro (SC), ajudam as novatas a se integrarem ao grupo
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Sua companheira de clube, Julia Sarda, acompanhou a evolução da modalidade, que já tem maior procura em todo o país
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Eleita melhor jogadora do último Sul-Americano, Mariana Ramalho também comemora o aumento de atletas novas no seu clube, o SPAC, de São Paulo
Foto: Ivan Pacheco / Terra
A atleta do Bandeirantes Juliana Esteves se uniu ao grupo em 2010 e já teve boa atuação como titular no último Sul-Americano, disputado em janeiro deste ano
Foto: Ivan Pacheco / Terra
As mulheres do rúgbi buscam voos mais altos, já que na América do Sul estão invictas desde o início da última década
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Com mais recursos, vindos da CBRu (Confederação Brasileira de Rugby) e do COB (Comitê Olimpíco Brasileiro) as melhoras na estrutura para treinamentos e viagens são notáveis
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Detalhe da tatuagem de uma das jogadoras da Seleção feminina, que conta com atletas amadoras em busca de tornar o esporte mais popular no país
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Pelas regras do esporte, uma cobrança de falta leve (como deixar a bola cair para frente ou passá-la para frente) é feita por meio de um "scrum". No Sevens, três jogadoras de cada time se empurram pela posse de bola
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Na cobrança de lateral, uma atleta do time que ataca lança a bola para outra, que é erguida pelas companheiras. A defesa pode levantar uma jogadora para tentar roubar a posse