Técnico aprova Armeration e pede que esqueçam "o que passou"
Principal responsável por recolocar a seleção colombiana no mapa do futebol mundial, o técnico argentino Jose Pekerman fugiu das questões sobre um favoritismo de sua equipe diante do Brasil para o duelo desta sexta-feira, no Castelão, às 17h (de Brasília), pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
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A Colômbia, que estava fora dos Mundiais desde 1998, é a única seleção com 100% de aproveitamento na Copa 2014. Já balançou as redes em 11 oportunidades, contra oito do Brasil.
“A chave é não pensar nas situações anteriores. Será um rival novo e não podemos pensar no que já passou. Vamos fazer o jogo com confiança, porém é fundamental pensar que não há um favoritismo e que o jogo não tem facilidade. Ao contrário, entrar como fizemos com cada um dos adversários”, disse Pekerman.
Como treinador em Copas, Pekerman está invicto. O comandante treinou a Argentina em 2006 e foi eliminado nos pênaltis pela Alemanha, nas quartas de final, somando três vitórias e dois empates. Nesta Copa, já foram quatro vitórias.
A chegada de Pekerman à Colômbia foi em 2012. A seleção mudou a sua postura, voltando a apresentar o futebol solto e habilidoso dos anos 90, de Rincón e Valderrama, mas com mais responsabilidade tática, classificando-se em segundo lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas, acabando com um jejum de 16 anos.
“Ele nos ajudou a acreditar em nós mesmos e de colocar na cabeça que éramos bons. Entendemos que somos colombianos e que devemos nos divertir com a bola nos pés com responsabilidade. Isso se reflete nos resultados”, disse o lateral Camilo Zuñiga.
Com a fama dos técnicos argentinos serem sisudos, Pekerman abriu o sorriso ao ser questionado se as dancinhas dos jogadores após os gols o incomodam. O lateral Pablo Armero teve as suas festas foram batizadas de “Armeration” durante a passagem pelo Palmeiras.
“Conheço bem a Colômbia. Vivi e vivo esse ambiente e essas comemorações são de enorme alegria, mas sinceras. É uma forma deles se comunicarem, pois é algo que fazem constantemente. Eles curtem e sempre com respeito para o adversário. É como se fosse um abraço. Está no sangue da Colômbia”, comentou.