Em coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira, o cônsul do Chile no Rio de Janeiro, Samuel Ossa, achou que a punição do Brasil aos 88 chilenos detidos na última quarta após invadirem o Maracanã foi branda. Os torcedores foram processados com base no Estatuto do Torcedor, por invasão e tumulto dentro de instalações esportivas, e têm até a meia-noite de domingo para deixarem o País, sem chances de voltar até o fim da Copa - do contrário, serão deportados.
“Eles cometeram um erro inaceitável. Como qualquer visita, não podemos por os pés em cima da mesa. Estamos agradecidos às autoridades brasileiras pela compressão e pela facilidade de ter deixado que saiam em 72 horas. Eles teriam que ser presos e deportados, então saiu barato (para os detidos), pois obviamente estar na prisão é o pior que há”, comentou ele. De acordo com o diplomata, a maioria dos chilenos envolvidos reconhece que errou e que merece pagar pelo que fez.
Ossa explicou que, além dos chilenos, foram presos um boliviano e um colombiano. Dois dos chilenos detidos são residentes no Brasil e continuarão no País mas não poderão assistir a jogos da Copa.
A Embaixada do Chile informou que não arcará com custos de passagens de volta dos chilenos. "Vamos ajudar a contatar as famílias por telefone ou internet para que de alguma forma tenham a possibilidade de cumprir com o prazo da saída", disse Ossa.
Torcedores chilenos correm pela sala de imprensa do Maracanã durante invasão do local antes do jogo contra a Espanha.
Foto: AP
Porta é danificada na sala de imprensa do Maracanã depois que um grupo de torcedores chilenos invadiu o local
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Torcedores chilenos são cercados pela segurança privada da Fifa na sala de imprensa do Maracanã depois de invadir o local antes do jogo contra a Espanha
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Seguranças da Fifa tentam controlar torcedores chilenos que tentavam invadir o gramado do Maracanã antes da partida contra a Espanha
Foto: Getty Images
Chilenos foram detidos na área de imprensa do Maracanã
Foto: Terra
Torcedores derrubaram armários e divisórias
Foto: Terra
Torcedores derrubaram paredes com armários e TVs na sala de imprensa do estádio
Foto: Terra
Por trás da parede derrubada pelos chilenos, imprensa fotografa grupo, que está cercado por seguranças da Fifa
Foto: AFP
Chilenos são retirados do Maracanã por policiais militares
Foto: AP
Chilenos são cercados por seguranças da Fifa após invadir a sala de imprensa do Maracanã
Foto: AP
Chilenos são cercados por seguranças da Fifa após invadir a sala de imprensa do Maracanã
Foto: AP
Torcedores derrubaram paredes com armários e TVs na sala de imprensa do estádio
Foto: Terra
Seguranças da Fifa tentam controlar torcedores chilenos que tentavam invadir o gramado do Maracanã antes da partida contra a Espanha
Foto: Getty Images
Seguranças da Fifa tentam controlar torcedores chilenos que tentavam invadir o gramado do Maracanã antes da partida contra a Espanha
Foto: Getty Images
Do lado de fora do estádio, seguranças da Fifa também tiveram que controlar os torcedores chilenos
Foto: Getty Images
Torcedor chileno que tentava invadir o Maracanã por uma grade lateral do estádio é retirado do local pelos seguranças da Fifa
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Torcedor chileno que tentava invadir o Maracanã por uma grade lateral do estádio é retirado do local pelos seguranças da Fifa
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Torcedor chileno que tentava invadir o Maracanã por uma grade lateral do estádio é retirado do local pelos seguranças da Fifa
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Invasão destruiu uma porta do centro de imprensa do Maracanã