Contra soberania do Japão, Brasil terá judocas experientes nesta quinta

Allan Farina

Direto de Paris (França)

O segundo dia do Mundial de Judô de Paris significou para o Brasil uma nova conquista e mais problemas contra atletas japoneses. Rafaela Silva ficou com a prata nesta quarta-feira, na categoria até 57 kg, ao ser derrotada por Aiko Sato por ippon, deixando o País com três medalhas (duas pratas e um bronze) e o terceiro lugar no quadro geral.

O Japão lidera com cinco ouros, três medalhas de prata e um bronze. A única competição não conquistada por uma atleta nipônico foi a categoria até 60 kg, vencida pelo uzbeque Rashid Sobirov, que deixa sua nação na segunda posição no quadro geral.

Além da derrota de Rafaela, uma japonesa foi responsável por eliminar Ketleyn Quadros, que caiu na estreia para a então número um do mundo na categoria até 57 kg, Kaori Matsumoto. Já Bruno Mendonça (-73 kg) e Erika Miranda (-52 kg) foram eliminados.

Para acabar com a sequência positiva dos japoneses, o Brasil terá nos tatames de Paris, nesta quinta-feira, atletas mais rodados. Pela categoria até 81 kg, Leandro Guilheiro, 28 anos, e Flávio Canto, 36 anos, buscarão a segunda final masculina neste Mundial. Prata na última edição, realizada em Tóquio, Guilheiro passou na terceira rodada ao vencer um lutador da casa, Takahiro Nakai.

A exceção na experiência brasileira fica por conta de Mariana Silva, do meio-médio (-63). Aos 21 anos, a atleta, que foi ouro no Pan-Americano de 2010, tenta sua primeira medalha em um Mundial nesta quinta-feira e conta com a sorte de ter em sua chave um caminho livre de japonesas - pode enfrentá-las somente a partir da semifinal.

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