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Medo de violência em clássico faz Nobre pedir torcida única

5 fev 2015 - 13h41
(atualizado às 14h34)
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O primeiro clássico do Allianz Parque já cria polêmica antes mesmo de começar. A operação para a chegada da torcida corintiana ao estádio já foi preparada pela Polícia Militar, mas pode nem chegar a ser realizada. Isto porque os promotores Roberto Senise e Paulo Castilho pressionam a Federação Paulista de Futebol (FPF) para que apenas palmeirenses acompanhem o jogo deste domingo.

Representando respectivamente as promotorias do Consumidor e do Juizado Criminal Especial (Jecrim), Senise e Castilho prometem processar tanto o Palmeiras quanto a FPF caso a partida tenha corintianos na arquibancada, ainda que não haja vandalismo.

<p>Presidente reforça pedido de clássico com torcida única</p>
Presidente reforça pedido de clássico com torcida única
Foto: Leandro Martins / Futura Press

Eles alegam que a presença da torcida visitante no estádio rival abre caminho para o enfrentamento de torcidas. Qualquer improviso no malabarismo a ser feito pelo 2º Batalhão de Choque poderia culminar em violência nos arredores da Arena, por isso a ausência de corintianos é vista como possível solução.

A decisão deve ser tomada conjuntamente pela FPF e pelos clubes, e uma reunião entre as partes deve determinar se os cerca de 1,6 mil ingressos reservados aos visitantes serão mesmo de corintianos no primeiro Derby da renovada casa palmeirense. O caso é que os ingressos para os mandantes já estão à venda, mas ainda não há informações sobre os bilhetes do Corinthians.

<p>Visão panorâmica do Allianz Parque</p>
Visão panorâmica do Allianz Parque
Foto: Friedmann Vogel / Getty Images

A discussão é vista com bons olhos pelo presidente Paulo Nobre, que chegou a afirmar à TV Gazeta que defende torcida única nos clássicos paulistas. Segundo ele, o Palmeiras perde 4 mil ingressos para receber a torcida adversária no setor determinado. Para este clássico o prejuízo pode chegar a R$ 150 mil, visto que os setores imediatamente acima da área dos visitantes seriam interditados pela PM.

Quando o clássico foi jogado na Arena Corinthians, no ano passado, palmeirenses depredaram cadeiras do estádio alvinegro em protesto contra Paulo Nobre. O Palmeiras pagou a conta e ainda foi multado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), tendo que pagar R$ 63 mil no total. Agora na casa palestrina, o jogo será às 17 horas (de Brasília) deste domingo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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