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A três meses da eleição, Roberto age como dirigente do Corinthians

21 nov 2014 - 08h20
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Roberto de Andrade deixou a diretoria de futebol do Corinthians em janeiro, em momento de estremecimento entre o presidente Mário Gobbi e seu antecessor, Andrés Sanchez. Claramente alinhado a Andrés, saiu sob a justificativa de cuidar de seus negócios e escreveu: "Até breve".

Oficializado como candidato da situação nas eleições presidenciais marcadas para 7 de fevereiro, voltou a atuar como dirigente. A quase três meses do pleito, não demonstra o menor pudor em falar como administrador em questões como a renovação do contrato de Guerrero e o acerto com um novo treinador.

"A gente está trabalhando bastante. Falo ‘a gente’ porque estou ajudando um pouco o presidente no que posso", afirmou Roberto, prometendo resolver a situação do comando técnico da equipe ao fim do Campeonato Brasileiro. "Vou sentar com o Mário Gobbi quando terminar."O comportamento de Roberto de Andrade é possível pelo ânimo de Gobbi, desgostoso no final de seu mandato. Ele se sentiu traído por Andrés, Roberto e Duílio Monteiro Alves - diretor adjunto até janeiro - por ter carregado sozinho os pesos da troca de Tite por Mano Menezes e da reformulação do elenco.

Por isso, o presidente chegou a dizer que deixaria a definição do próximo treinador para seu sucessor, com um comandante interino em janeiro - com possível disputa de pré-Libertadores. Então, Andrés interveio e colocou Roberto em ação. Foi algo na linha: "Se você não quer decidir, há quem decida".

Ronaldo Ximenes, figura próxima do presidente, ainda é oficialmente o diretor de futebol, mas teve problemas de saúde, não tem o menor apreço do grupo de Andrés e já não manda nada. Assim, o favorito nas eleições de fevereiro já vai trabalhando. Suas primeiras metas são a renovação do contrato de Guerrero e o acerto da volta de Tite.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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