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Adilson pede desculpas por derrota na Libertadores de 2000

30 jul 2010 - 12h09
(atualizado às 18h57)
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Defender o Corinthians contra o Palmeiras será especial para o técnico Adilson Batista. Não somente porque o confronto deste domingo marcará a sua estreia no comando da equipe do Parque São Jorge. Ou pela importância do clássico, em que o seu time defenderá a liderança do Campeonato Brasileiro. Há uma década, o então zagueiro sofreu uma das maiores decepções da carreira diante do rival.

Adilson Batista pede desculpas por Libertadores de 2000:

"Aquela Libertadores de 2000 me marcou muito porque o Corinthians era melhor do que o Palmeiras. Foi uma das derrotas mais marcantes da minha vida. Depois de 10 anos, gostaria de pedir desculpas ao torcedor corintiano pelo ocorrido", disse Adilson, que voltará a vivenciar o clássico neste domingo, no Pacaembu.

O confronto citado pelo treinador era válido pelas semifinais da Copa Libertadores da América. O Corinthians venceu o primeiro jogo por 4 a 3, mas perdeu o segundo por 3 a 2. Para alguns torcedores, Adilson falhou no gol marcado por Galeano aos 26 minutos do segundo tempo, que levou a decisão para os pênaltis. Marcelinho Carioca desperdiçou a sua cobrança e selou a classificação do Palmeiras à decisão.

"Nós jogamos melhor. Infelizmente, aconteceu. Passei por um período difícil depois disso, com muita pressão e dificuldades. Não dormi algumas noites, mas vi um crescimento profissional", recordou Adilson, antes de reforçar a sua retratação. "Peço desculpas à torcida do Corinthians."

Pouco depois da frustração contra o Palmeiras, Adilson encerrou a carreira como jogador e começou a trabalhar como técnico. Retornou ao Corinthians após Mano Menezes aceitar o convite para dirigir a Seleção Brasileira e, logo na estreia, enfrentará o maior rival. Com o amigo Luiz Felipe Scolari como adversário, assim como na Libertadores de 2000.

"Naquela época, ele deixou a janela aberta para a imprensa ouvir as provocações ao nosso time. Essa tática eu já conheço", sorriu Adilson Batista, sem pensar em vingança. "Agora é outra história. O Felipão está mais calmo agora, e não dá para dizer quem um dos times é melhor. Vamos esperar para dar essa resposta", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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