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Agentes que viram “apequenamento” dividem culpa por saída de Guerrero

28 mai 2015 - 16h18
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Paolo Guerrero ganhou uma defesa pública de seus empresários um dia após o Corinthians dispensá-lo de seus compromissos profissionais. Através de um comunicado divulgado nesta quinta-feira, a OTB Sports (empresa de Bruno Paiva, Marcelo Goldfarb e Marcelo Robalinho) fez questão de dividir com o clube a culpa pela não renovação do contrato que vencerá em 15 de julho.

Os agentes são os mesmos que negociaram o atacante Dudu com o Corinthians e acertaram a ida do atleta para o rival Palmeiras no início do ano. Na ocasião, eles também recorreram um comunicado para atacar o time do Parque São Jorge pelo fracasso da transferência.

"Apenas desejamos, em nome de sua grandeza e tradição do clube, que o dia 7 de fevereiro chegue depressa ante ao processo latente de apequenamento que se dá dia após dia. Aguardamos a entrada da nova diretoria para poder voltar a sentar à mesa e lembrar que estamos lidando com um clube glorioso e centenário", escreveram, na época, os representantes de Dudu e Guerrero, que também defenderam o goleiro Felipe em sua saída turbulenta da equipe, em 2010.

Desta vez, Paiva, Goldfarb e Robalinho consideraram que o Corinthians quis "transferir a culpa" por não poder arcar com os R$ 18 milhões exigidos por Guerrero para permanecer. Os empresários ainda garantiram que o seu cliente tem gratidão pelos torcedores, que "levará para o resto da vida".

Confira o comunicado na íntegra:

"A OTB SPORTS, braço da Think Ball & Sports Consulting, através de seus sócios Bruno Paiva, Marcelo Goldfarb e Marcelo Robalinho, e do diretor executivo Fernando Paiva, se faz da presente para esclarecer a saída de Paolo Guerrero do Sport Club Corinthians Paulista.

Nos últimos meses, o atleta jogou com salários atrasados, esperou pela renovação que não vinha e abriu mão de melhores ofertas. Atuou com seu contrato à beira do fim, sob natural risco de lesão e não tirou o pé das divididas.

Foi quando, finalmente, entendeu que não haveria forma de permanecer. A instituição passa por um replanejamento financeiro e nem mesmo o empenho do presidente Roberto de Andrade, da OTB SPORTS e do próprio Paolo, foram capazes de superar a barreira econômica.

Diante do cenário, clube, empresa e jogador decidiram em comum acordo pelo fim do ciclo. Entendeu-se por todos que a saída de Guerrero era o melhor para as partes. Para quem não pode pagar e para quem precisa receber.

Surpreende-nos as recentes declarações, que colocam única e exclusivamente na conta do jogador a responsabilidade pela decisão. Mesmo cientes de que, infelizmente, é da natureza do ser humano, no futebol e na vida, o hábito de transferir a culpa, não podemos nos furtar de colocar a verdade: o clube anuiu com a saída do atleta para aliviar suas finanças. Decisão bilateral que não pode e não será atribuída somente ao jogador, como insistem em fazer parecer.

Paolo se despede do Corinthians após três anos de conquistas e realizações. O jogador agradece ao clube e, principalmente, aos milhões de torcedores. Para cada um deles, um abraço especial e o carinho recíproco que levará para o resto da vida".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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