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Alheio à negociação, Osorio teme por competitividade sem Pato

30 ago 2015 - 09h20
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Juan Carlos Osorio já reclamou publicamente da qualidade do elenco do São Paulo após as oito baixas que a equipe sofreu desde a sua contratação. A situação ficará ainda pior se o técnico colombiano perder também aquele que considera o melhor atacante em atividade no Brasil.

“Será muito difícil competir contra as grandes equipes sem o Alexandre. Há jogadores que afetam o placar, mas não o jogo. Ele tem qualidade para ser importante nas duas situações. Essa é a sua diferença para muitos outros”, enalteceu Osorio, porém sem desistir completamente do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil caso deixe de contar com Pato. “Com o meu espírito competitivo, vou querer sempre ganhar. Vamos ver até onde poderemos avançar.”

Alexandre Pato está emprestado ao São Paulo até o final do ano, porém o Corinthians tenta sacramentar a venda do seu atacante para o exterior antes da próxima segunda-feira, quando será encerrada a janela de transferências na Europa. O objetivo do rival é recuperar parte dos R$ 40 milhões que gastou para tirar o atleta do Milan, da Itália, em 2013.

O inglês Tottenham apareceu como um dos interessados em contratar Pato – por aproximadamente € 11 milhões (quase R$ 44 milhões), valor que excederia o mínimo estabelecido em contrato para o São Paulo ser obrigado a liberar o jogador. O clube do Morumbi, no entanto, pleiteia que só deve abrir mão do empréstimo em caso de uma oferta superior a € 20 milhões (R$ 80 milhões), pois o rival atrasou pagamentos de direitos de imagem.

Dono de 40% dos seus direitos econômicos e vinculado ao Corinthians até o final de 2016, Pato lucraria com o retorno imediato à Europa (ele já afirmou que o seu ciclo no continente não terminou). Ao mesmo tempo em que também fala do desejo de permanecer no São Paulo, o atacante diz não ter poder para vetar uma transação neste momento.

Juan Carlos Osorio está ainda mais alheio à negociação. “Honestamente, não tenho o que dizer. Só que, se ele for embora, será uma pena, uma lástima”, lamentou o treinador, descartando usar a sua boa relação com o atleta para intervir em sua saída. “Nós nos damos bem profissionalmente, mas não creio que seja justo pedir a ele ou a outro jogador que fiquei aqui e nos ajude. Seria colocar mais coisas na sua cabeça”, justificou.

A cabeça de Osorio também está cheia – de tanto pensar nos problemas que a venda de Pato lhe causaria. “O Alexandre é o melhor atacante atuando no futebol brasileiro. É impossível que não receba ofertas da Europa. Até acho difícil de entender que jogue no futebol brasileiro e no São Paulo. E pertence ao Corinthians, então seguramente eles não vão se interessar em impedir que o nosso elenco tenha outro desfalque”, comentou o colombiano.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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