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Amarilla admite um erro e diz que "futebol é esporte de seres humanos"

1 jul 2015 - 19h21
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Carlos Amarilla admitiu que o trio de arbitragem formado por ele, Carlos Cáceres e Rodney Aquino cometeu erros na partida que eliminou o Corinthians da Copa Libertadores de 2013. Negando má-fé, o juiz assumiu uma das supostas falhas cometidas no Pacaembu.

"O futebol é um esporte de seres humanos, com virtudes e defeitos, no qual os jogadores se equivocam, os técnicos se equivocam, os jornalistas se equivocam. Nós somos seres humanos e temos que decidir em milésimos de segundo e também nos equivocamos", afirmou o paraguaio ao Sportv.

Nas oitavas de final da Libertadores, há dois anos, Amarilla anulou dois gols do Corinthians por impedimentos inexistentes e deixou de marcar dois pênaltis pedidos pela equipe alvinegra. Com o empate por 1 a 1 no Pacaembu, o Boca Juniors avançou na competição.

"O trio teve erros na partida, é verdade. No meu caso, foi o da mão", disse o juiz, referindo-se ao claro pênalti de Marin, que deu tapa na bola. Emerson protestou e levou um cartão amarelo aplicado energicamente. "Está claro que os jogadores me encobriram, eu estava atrás da jogada. Tanto que só um jogador reclamou."Na esteira das investigações sobre corrupção no futebol, surgiu na semana passada um telefonema no qual Julio Grondona - presidente por décadas da Associação do Futebol Argentino (AFA), morto no ano passado - aponta o paraguaio como "maior reforço do Boca". Na mesma ligação, Abel Gnecco, representante argentino na arbitragem da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), gaba-se de ter forçado a escalação do paraguaio.

Suspenso no Paraguai para investigações, Carlos Amarilla disse não saber por que seu nome é citado na gravação. "A verdade é que não temos nem ideia. Nós somos árbitros e respondemos à Conmebol. O senhor Gnecco apresentou uma nota para Associação Paraguaia de Futebol pedindo desculpas e explicando a situação", afirmou o juiz.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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