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André se diferencia de Pato ao perder pênalti em eliminação

5 mai 2016 - 01h43
(atualizado às 11h27)
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Foto: Rodrigo Coca/Agência Eleven/Gazeta Press

André não fugiu dos microfones depois de perder um pênalti no jogo em que o Corinthians acabou eliminado da Copa Libertadores da América. “Falo, sim”, aceitou o centroavante, um dos alvos certos de críticas dos torcedores após o empate por 2 a 2 com o uruguaio Nacional, nessa quarta-feira (4), em Itaquera.

“É muito difícil perder desse jeito, ainda mais com esse pênalti desperdiçado. Podem ter certeza de que estamos todos tristes, mas vamos erguer a cabeça que ainda há muita coisa pela frente”, discursou André.

O centroavante, no entanto, ainda está cabisbaixo. Com o boné enterrado na cabeça, quase escondendo o seu rosto, o meia Giovanni Augusto confirmou que o companheiro se abateu bastante com o erro diante do Nacional. “O André está muito abalado. Não é fácil, mas ele precisará ter força para reagir. O ano está só começando. Todo o mundo já deu força para ele”, comentou.

André havia se tornado o batedor oficial de pênaltis do Corinthians porque foi o único da equipe a converter uma cobrança contra o Grêmio Osasco Audax, na eliminação do Campeonato Paulista. Nos treinamentos, no entanto, o seu jeito de chutar com paradinha e sem força já não conseguia ludibriar os goleiros. Conde, do Nacional, também não caiu na artimanha.

“Bati do jeito que treinei, mas bati mal”, lamentou André, sem temer ficar marcado pela torcida corintiana. “Pato é Pato. Eu sou André.”

O técnico Tite também fez questão de diferenciar o atacante do presente com aquele emprestado para o Chelsea, da Inglaterra, que caiu em desgraça com os torcedores alvinegros. “O André bateu o pênalti como da outra vez, em que fez o gol”, advogou, antes de assumir novamente que as penalidades são um problema para o Corinthians. “Como equipe, precisamos melhorar nesse ponto.”

O Corinthians precisa melhorar bastante. De 11 pênaltis cobrados na temporada, o time desperdiçou sete. O último foi convertido pelo meia Marquinhos Gabriel, empatando o jogo com o Nacional.

“Os goleiros estão se aprimorando com os treinamentos e ficando mais rápido e maiores, o que dificulta para os batedores. Mas vamos continuar insistindo para conseguir fazer os gols nas próximas cobranças”, disse o meio-campista Elias.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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