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Andrés lembra má fase de Jadson para evitar lamentações

Um dos destaques do Corinthians em 2015, o meia foi vendido para o Tianjin Quanjian, da China

22 dez 2015 - 09h17
(atualizado às 12h22)
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Andrés Sanchez achou graça quando recebeu uma mensagem de despedida do meia Jadson, que se transferiu para o Tianjin Quanjian, da China. “Pô, por R$ 2 milhões por mês? Falei para ele me levar junto. Óbvio. Não tem nem o que pensar. Pode ser que sofra com a cultura, mas sofrer com R$ 2 milhões no bolso é bonito”, gargalhou o ex-presidente e atual superintendente de futebol do Corinthians.

Meia deixou o Corinthians para ir jogar no futebol chinês e receber cerca de R$ 1,4 milhão por mês
Meia deixou o Corinthians para ir jogar no futebol chinês e receber cerca de R$ 1,4 milhão por mês
Foto: Alexandre Loureiro / Getty Images

Andrés aproveitou o assunto para garantir que não há sofrimento no seu clube em função da saída de Jadson, um dos destaques da conquista do último Campeonato Brasileiro. Já antes de Paolo Guerrero ir embora para o Flamengo, por exemplo, ele adotava o discurso de que o Corinthians não pode ficar refém dos interesses profissionais dos seus atletas.

“O Corinthians não quer vender ninguém, mas, se o jogador quer sair, que seja feliz. O treinador ganha muito bem para ir atrás de outro atleta e fazer um time novamente”, disse. O Corinthians não se preocupa mais com esse ou aquele jogador. A cada ano que passa, fica mais provado que eles estão de passagem. O Corinthians fica. Vamos ganhar e perder, mas torcendo pelo clube, e não pelos jogadores”, defendeu.

No caso de Jadson, Andrés lembrou ainda que o armador já esteve bem mais distante de ser unanimidade. “O Jadson foi mandado embora do São Paulo (acabou envolvido na troca pelo atacante Alexandre Pato), mal jogava lá. Acertou no Corinthians, mas todo o mundo o criticava no ano passado. Amanhã, aparece um Zezinho e vai jogar melhor do que ele”, argumentou.

Por enquanto, o “Zezinho” mais próximo de reforçar o Corinthians é o meia Marlone, uma das futuras alternativas de Tite para suprir a ausência de Jadson. Levando-se em consideração o plantel do ano passado, o técnico tem as opções de apostar em jogadores da mesma posição, como Danilo e Rodriguinho, ou em promover a titular mais um atacante, como Lucca, Ángel Romero e Luciano.

Para Andrés Sanchez, a solução surgirá naturalmente. O deputado federal não lamentaria nem sequer a perda do também meia Renato Augusto, eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro passado e em negociação para renovar o seu contrato com o Corinthians – o vínculo vencerá em 31 de dezembro de 2016.

“Queriam mandar o Renato Augusto embora, bater nele. Falavam que tinha canela de vidro, que não sei o quê. Aí, é o melhor do mundo hoje. Ele não era tão ruim antes nem tão bom hoje”, comentou Andrés Sanchez, reforçando a sua teoria. “Temos uma mania de endeusar jogador de futebol ou jogá-lo lá embaixo. Não pode ser assim. São seres humanos que bebem e fumam também, apesar de serem atletas.”

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