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Apos pedir, André é eleito batedor de pênaltis para decisão no Uruguai

Timão sofre no quesito desde a saída de Jadson e caiu no Paulistão após duas cobranças erradas

26 abr 2016 - 19h26
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O atacante André pediu e ganhou nesta terça-feira a condição de batedor oficial de pênaltis no Corinthians. Incomodado com os seis desperdícios em nove batidos na atual temporada, que causaram, dentre outras coisas, a eliminação no Campeonato Paulista, o técnico Tite também avisou que vai mudar a forma com que os atletas treinam penalidades.

“Quem baterá o pênalti no tempo normal é o André”, avisou o comandante, que explicou o que espera do elenco a partir de agora. “O aspecto de treino eu vou mudar a metodologia, não vou fazer repetições grandes, os goleiros sabem como bate e os atletas começam a modificar sua rotina. E deixam de aperfeiçoar. Vou diminuir o número de cobranças nos treinos”, continuou.

No ano, o Timão teve a oportunidade de bater seis tiros da marca penal durante o tempo normal das partidas. O início foi ruim, com Rodriguinho desperdiçando sua chance na estreia do Paulista, diante do XV de Piracicaba. Depois, porém, Lucca, contra a Ferroviária, e Giovanni Augusto, contra o Cerro Porteño, no Paraguai, converteram as oportunidades.

Desde então, nenhuma infração do tipo se transformou em gol tirando o primeiro da disputa contra o Audax, batido pelo próprio André. Antes, Luciano e Romero pararam no goleiro da Ponte Preta, enquanto Lucca viu Fernando Prass buscar sua batida no clássico contra o Palmeiras. No final de semana passado, Fagner e novamente Rodriguinho jogaram na trave as chances de vaga na final do Estadual.

A queda dentro de casa para os osasquenses, por sinal, ainda está bastante viva na cabeça do comandante alvinegro. Apesar de dar méritos ao adversário, ele fez uma crítica ao regulamento da competição e deu a entender que o Timão deveria ter a vantagem ao menos do empate por causa da melhor campanha na fase de classificação.

“O campeão paulista pode não ter o número de pontos e gols que nós tivemos.Vamos sugerir ao Paulista o exemplo do Carioca, dar vantagem a quem faz a melhor campanha”, avaliou, rebatendo as críticas quanto ao mau desempenho em mata-matas no seu retorno ao clube. No total, foram dois vencidos e quatro perdidos em seis disputados.

“Respeito as opiniões diferentes. Cuido da observação feita e o quanto de racional tem, de ideias por trás. Quando as pessoas usam rótulos, fica difícil. Ganhei a Copa do Brasil (em 2001, com o Grêmio) e falaram: mata-mata ele é fera, mas pontos corridos não ganhou. Tem de pegar história de cada um e de cada equipe. Quando passa a história, tem fundamento”, encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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