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Após queda no Paulista, Timão tenta se provar também em mata-matas

Alvinegros iniciam mata-mata continental diante do Nacional, no Uruguai

26 abr 2016 - 20h09
(atualizado em 27/4/2016 às 07h44)
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O Corinthians enfrentou uma série de provações desde o ano passado e pode fazer um balanço positivo da terceira passagem de Tite pelo clube por causa do título brasileiro em 2015, mas ainda tem um incômodo evidente na sua trajetória: o mata-mata. Após quatro quedas em disputas desse tipo, clube e treinador iniciam nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra o Nacional, no Uruguai, uma sequência que pode confirmar ou acabar com a “maldição” recente.

O embate chega apenas quatro dias depois da eliminação nos pênaltis para o Osasco Audax, em pleno estádio de Itaquera, que reforça a tese de que o Timão tem vacilado em jogos eliminatórios. No ano anterior, apesar do ótimo desempenho em duelos decisivos do Brasileiro, como o 3 a 0 contra o Atlético-MG, vice-líder, fora de casa, o clube foi outro quando tinha pela frente o mata-mata.

No Paulista, preferiu escalar um time misto contra o Palmeiras, na semifinal, e também foi superado nos pênaltis depois de um empate por 2 a 2 no tempo normal. Na Libertadores, duas derrotas para o Guaraní-PAR (2 a 0 fora e 1 a 0 em casa), eliminação marcada por exibições de baixa qualidade e posterior saída de ícones recentes do clube, como Fábio Santos, Emerson Sheik e Paolo Guerrero.

Depois, em meio à escalada no Brasileiro, queda na Copa do Brasil contra o Santos, também com duas derrotas (2 a 0 e 2 a 1). Neste ano, além do revés para o Audax diante de 41 mil corintianos, o time saiu derrotado nos clássicos contra o próprio Peixe (2 a 0) e o Palmeiras (1 a 0), fatores apontados como evidência de um pior rendimento em “jogos grandes”. A teoria, no entanto, é rechaçada no elenco.

“Foram poucos jogos. Tirando o Palmeiras, que foi muito abaixo do que a gente vinha fazendo, o time foi bem nos outros. Contra o Santos, abaixo no primeiro, mas igualou no segundo tempo. Mas, se não ganha, não adianta nada”, avaliou o atacante André, reconhecendo que, apesar do bom aproveitamento no início de ano, de nada adiantará se o clube não avançar na Libertadores.

“O que temos de fazer agora é focar para vencer e passar de fase porque a gente está no Corinthians, não adianta, tem que brigar por títulos aqui. Sabemos que é um jogo muito complicado na Libertadores. Time que tem tradição, bastante inteligente para passar de fase”, observou o atacante, mantido na equipe titular após marcar os dois gols contra os osasquenses.

A única novidade é a saída de Guilherme, criticado por participar pouco do jogo, que dará lugar a Rodriguinho. Alan Mineiro, substituído no intervalo pelo Paulista, ganha mais uma chance na ponta direita. Marquinhos Gabriel, Danilo e Luciano, opções para a função, nem sequer viajaram, deixando Romero como principal nome para uma possível alteração na etapa final.

Do outro lado, o Nacional usa de toda sua tradição e conhecimento da competição para tentar se impor ao Timão. O clube passou de fase vencendo apenas as partidas diante do Palmeiras. Contra o River, também do Uruguai, foram dois empates, enquanto no embate frente ao Rosário Central os uruguaios arrancaram um empate fora de casa e foram superados em Montevidéu.

A esperança de gols passa pelos pés do atacante Nico López, recuperado de uma caxumba que acometeu ele e outros quatro companheiros do elenco. Vice-líder no torneio Clausura, o time já afirmou que não pretende priorizar nenhuma das competições e deve escalar força máxima tanto contra o Alvinegro como contra o Sud America, no domingo. “Vamos encarar o Corinthians com muita garra”, prometeu o capitão do time, o zagueiro Diego Polenta.

FICHA TÉCNICA

NACIONAL-URU X CORINTHIANS

Local: Estádio Parque Central, em Montevidéu (Uruguai)

Data: 27 de abril de 2016, quarta-feira

Horário: 21h45 (de Brasília)

Árbitro: Patrício Loustau (Argentina)

Assistentes: Gusavo Rossi e Ariel Scime (ambos da Argentina)

NACIONAL-URU: Conde; Fucile, Victorino, Polenta e Espino; Porras, Romero, Barcia e Ramírez; Fernández e Nico Lopez

Técnico: Gustavo Munúa

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Felipe, Yago e Uendel; Bruno Henrique, Alan Mineiro, Elias, Rodriguinho e Lucca; André

Técnico: Tite

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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