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Atacante do Tolima cita "barriguita" e evita constranger Ronaldo

27 jan 2011 - 10h23
(atualizado às 10h54)
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Assim que o confronto diante do Corinthians terminou, Wilder Medina, atacante do Deportes Tolima, aproveitou para realizar "um sonho de criança", nas palavras do próprio jogador. O colombiano conseguiu trocar algumas palavras com Ronaldo, mas evitou pedir a camisa do ídolo para não constrangê-lo no Pacaembu.

"Disseram que ele não troca a camisa dentro do gramado. Vocês, como jornalistas, sabem que ele tem uma 'barriguita'. Então, por respeito, não pedi a camiseta dele", explicou o atacante, ainda de toalha na cintura em um festivo vestiário, embalado por música alta nas caixas de som.

Apesar de voltar para a casa sem o souvenir, ele ficou emocionado com o encontro. "Antes, eu jogava contra o Ronaldo só no videogame. Esperei 30 anos para ter a chance de conhecê-lo. Eu disse que ele era meu ídolo desde pequeno, que estava alegre por ter a chance de abraçá-lo", explicou.

Segundo Medina, o camisa 9 do Corinthians se mostrou surpreso com o futebol do Deportes Tolima. "Ele disse que nós jogamos muito bem, que não pensava que nos tínhamos uma equipe tão boa. Para mim, ele continua sendo um dos melhores do mundo. É uma recordação maravilhosa - e o melhor foi que arrancamos um empate de uma equipe grande", disse.

Questionado se seus jogadores aproveitaram para documentar a passagem pelo Pacaembu com fotos e vídeos, o técnico Hernán Torres respondeu de forma ríspida e garantiu que a equipe não veio ao Brasil "para fazer turismo". Medina, por sua vez, foi sincero.

"Nós tiramos muitas fotos. Foi a primeira vez que joguei no Brasil. Estou levando várias recordações. Isso sempre fica para quando seus filhos crescerem você mostrar onde esteve e com quais jogadores já jogou. Isso é o bom do futebol: te dá muitas oportunidades, como essa de jogar contra o Ronaldo", declarou.

Depois de empatar sem gols com o Corinthians no Pacaembu, o Deportes Tolima precisa vencer o jogo de volta, marcado para a próxima quarta-feira, em Ibagué (Colômbia), para garantir presença na chave de grupos da Libertadores. Já o time brasileiro depende de um triunfo ou de um empate com gols para passar de fase sem cobrança de pênaltis.

Fã de Ronaldo, Medina só conversou com o atacante e preferiu não pedir sua camisa após a partida
Fã de Ronaldo, Medina só conversou com o atacante e preferiu não pedir sua camisa após a partida
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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