Corinthians ainda conversa por Dedé e admite liberar Welder

A quinta-feira do Corinthians foi de saídas, mas ainda não de chegadas. Toda a expectativa da aceitação do Vasco em "conversar" a respeito da liberação do zagueiro Dedé foi bem recebida pelo diretor adjunto de futebol Duílio Monteiro Alves que, no entanto, ainda não se posiciona sobre as chances reais de o acordo dar certo. No mesmo dia em que o lateral direito Welder foi oficialmente liberado pelo Corinthians, nenhum nome está próximo de ser anunciado para suprir a lacuna.

A lista de jogadores convocados pelo técnico Tite para a Copa Libertadores será divulgada apenas no dia 18, dois dias antes da estreia do Corinthians contra o San José, na Bolívia. Até lá, existe a expectativa de que pelo menos um jogador seja contratado e inscrito entre os 30 nomes possíveis. O sonho é Dedé, mas o acerto depende de uma conversa do Vasco com o Grupo DIS, que recentemente comprou 55% dos direitos econômicos do zagueiro e deseja fortemente negociá-lo com o Corinthians.

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"Se o investidor quiser negociar hoje, amanhã, depois, ou em julho, nós aceitamos, porque é um jogador que qualquer time do Brasil e do mundo queria. Mas ainda é um negócio que gira em torno de especulação. Estamos satisfeitos com nosso elenco, mas grandes nomes sempre podem chegar. O grupo DIS conversou conosco, sabemos a intenção deles e aceitamos. Eles já compraram os direitos, agora depende de acertarem tudo com o Vasco, aí sim abrimos as portas", explicou Duílio, para não deixar dúvidas de que os times, na verdade, nunca chegaram a negociar diretamente.

Rival reforçado

Quarta opção da lateral direita do Corinthians - Alessandro, Edenílson e Guilherme Andrade estão à sua frente na preferência de Tite -, o lateral direito Welder teve 40% de seus direitos econômicos comprados por um grupo de empresários. O jogador já não faz parte do elenco e deve acertar nas próximas horas sua ida para o Palmeiras, que já divulgou a intenção de contratá-lo.

"Para nós sem problemas ele ser liberado para o Palmeiras. É um clube rival, mas o Welder é um grande garoto. E nós nem negociamos com o Palmeiras, e sim com um grupo de empresários. O que acontecer agora será decisão das duas partes", esclareceu o dirigente corintiano, em outra negociação realizada por meio de empresários.