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Corinthians encara Boca por "libertação" e fim de pesadelo

27 jun 2012 - 07h39
(atualizado às 08h01)
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Diego Garcia
Direto de Buenos Aires (Argentina)

Enfim, chegou o dia. O Corinthians entra em campo nesta quarta-feira para disputar a primeira final de Copa Libertadores de sua história. E a tarefa rumo a um título que teima em não chegar promete ser espinhosa: o time alvinegro terá que vencer ninguém menos que o lendário Boca Juniors, seis vezes campeão do torneio e um dos maiores carrascos de clubes brasileiros em todos os tempos. Faltam apenas dois jogos para a "libertação" e o fim do pesadelo corintiano de jamais ter vencido o campeonato continental.

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"Ganhamos do Vasco, após empate em São Januário, vencemos o Santos na Vila, e agora ter o Boca Juniors na final é um charme, um ar mais sofisticado, um algo a mais. É um time místico, o Boca Juniors tem muita história, mas isso não entra em campo. Agora é hora de pensar em fazer a história do futuro, e o Corinthians também tem história", disse o meio-campista Alex, um dos astros da equipe.

"O Corinthians venceu Paulistas, Copa do Brasil, Brasileiros, que são torneios difíceis. E a Libertadores chegou na primeira final agora, é uma oportunidade que caiu no nosso colo e a chance de escrever uma história que ainda não foi escrita, de ser os responsáveis por essa libertação", emendou o jogador, nos vestiários de La Bombonera.

O Corinthians jamais foi tão longe na competição continental. O máximo que já havia alcançado foi a semifinal da edição de 2000, quando sucumbiu frente ao arquirrival Palmeiras. O Boca, por sua vez, foi campeão em 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2006, além de três vices - em 1963, 1979 e 2004 - sendo um dos mas bem-sucedidos times da história da Libertadores, e com um estádio do tamanho de sua grandeza.

"A Bombonera é um estádio que tem um mística especial. O torcedor fica muito próximo, mas a essência é ficar concentrado no jogo, focando-se nessa situação. No Pacaembu é assim também, na Vila Belmiro é assim: o equilíbrio emocional se foca no confronto", comentou o técnico Tite, que recorreu à campanha corintiana na Libertadores deste ano para avisar que não teme o caldeirão do estádio portenho. "Temos o melhor saldo e a melhor campanha", disse.

O atacante Emerson, um dos mais conhecidos do elenco na Argentina, por sua vez, sonha alto com o troféu continental para entrar de vez na história do clube. "Se não for esse ano, espero que seja, mas o clube está crescendo e me lembro das pessoas que fizeram esse clube grande. Está na hora de o Corinthians ganhar, hora de coragem, pensamento. Agora eu acho que chegou a hora do Corinthians", proferiu o jogador.

O técnico Tite confirmou o Corinthians com força máxima para encarar o Boca Juniors nesta quarta-feira, às 22h, pelo duelo de ida da decisão: Cássio; Alessandro, Chicão, Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Jorge Henrique e Emerson. O Boca, por sua vez, vai com: Orión; Roncaglia, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Ledesma, Somoza, Erviti e Riquelme; Mouche e Santiago Silva. O time brasileiro pode estar a dois jogos de, enfim, encerrar de vez um trauma.

Para Alex, história do Boca Juniors na Libertadores não vai entrar em campo
Para Alex, história do Boca Juniors na Libertadores não vai entrar em campo
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Fonte: Terra
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