Corinthians nega salário "fora da realidade" por Tite

A diretoria do Corinthians quer a intervenção do técnico Tite para abaixar o pedido de salário feito pelo empresário Gilmar Veloz. Os dirigentes estão dispostos a pagar R$ 350 mil mensais para renovar o contrato do treinador.

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"É muito cedo (para falar em plano B), até porque o contrato do Tite vai até o final de dezembro. Nós estamos acertando a renovação, aguardando a decisão do Tite. Agora, ele tem que resolver. Quem tem que resolver se aceita ou não é o treinador, não é mais o Corinthians", disse o diretor de futebol Roberto de Andrade, em entrevista à rádio Estadão/ESPN.

Questionado sobre uma possível data definitiva para o acerto, o dirigente despistou. "Não tem isso, e colocar a faca no pescoço de ninguém. A hora que ele responder, vamos tomar a atitude que tiver que tomar", avisou.

Roberto de Andrade não quis condenar o agente do treinador, que teria pedido R$ 650 mil/mês e causou revolta no presidente Andrés Sanchez. O próprio treinador havia pedido apenas uma valorização e não um aumento de R$ 400 mil nos vencimentos - ele recebia R$ 250 mil/mês na temporada 2011.

"Quando uma pessoa, atleta, ou no caso do Tite, coloca um intermediário para tratar do assunto, subtende-se que tudo que ela falar é em nome da pessoa. Então eu entendo que falando com o Gilmar eu estou falando com o Tite", ponderou Roberto.

"Nós temos um teto e não vamos passar desse teto. Pode ser o Tite ou qualquer outro, nós não vamos passar desse teto. Entendemos e estamos fazendo (a valorização). Mas, mesmo com a valorização, atingiu nosso teto. Não adianta falar em valores maiores porque nós não vamos pagar um salário fora da realidade", completou.

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