Corinthians pretende “tirar pulga de trás da orelha” em novo jogo decisivo

As eliminações que o Corinthians acumulou em Itaquera – já são quatro – incomodam o técnico Tite e os seus jogadores. Para eles, a partida contra o uruguaio Nacional, na noite de quarta-feira, será ideal para acabar com qualquer estigma criado no estádio.

“Quando você cai, como aconteceu no Campeonato Paulista, esses comentários automaticamente aparecem. Mas não devemos nos atentar a isso. Vamos pensar positivo e tirar essa pulga de trás da orelha agora, até porque temos tudo para fazer um grande jogo em casa”, pregou o volante Bruno Henrique.

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O jogador se referiu à mais recente queda corintiana em Itaquera, nos pênaltis, diante do Grêmio Osasco Audax. Também foi da marca da cal que o rival Palmeiras superou o Corinthians nas semifinais do Campeonato Paulista anterior. Contra o paraguaio Guaraní, pela Copa Libertadores da América de 2015, e o Santos, pela Copa do Brasil do mesmo ano, a derrota ocorreu com a bola rolando.

Bruno Henrique e os seus companheiros, no entanto, já deixaram o Estadual no passado. A ordem é se concentrar exclusivamente no Nacional, adversário das oitavas de final da Libertadores com o qual o Corinthians empatou por 0 a 0 em Montevidéu. Será preciso vencer por qualquer placar em Itaquera para avançar sem a necessidade de outra disputa de pênaltis.

“O que aconteceu não volta mais. Não esperávamos perder para o Audax, mas fizemos um grande jogo. Aprendemos com os erros que cometemos. Desta vez, com intensidade, temos tudo para nos classificar”, confiou Bruno Henrique.

Mesmo com o estigma das partidas eliminatórias disputadas em Itaquera, o Corinthians tem a sua casa como um aliado importante para passar pelo Nacional. Desde a inauguração do estádio, em 2014, foram 50 vitórias, 12 empates e somente quatro derrotas ali.

“Contra o Nacional, vamos continuar fazendo aquilo que estamos acostumados a fazer na nossa casa, onde o retrospecto é bom. Será o jogo mais importante do ano até aqui, e sabemos que temos tudo para nos classificar”, repetiu o otimista Bruno Henrique.