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Corintianos invasores roubam celulares, danificam carro e pulam em piscina

1 fev 2014 - 12h11
(atualizado em 2/12/2014 às 11h23)
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Os dois seguranças que protegiam a entrada do estacionamento da imprensa, no CT Joaquim Grava, não tiveram como conter a invasão em massa proporcionada pela torcida do Corinthians ao local, na manhã deste sábado. Se no início apenas dez torcedores gritavam palavras de ordem, depois dois ônibus chegaram ao local e 100 pessoas, segundo a Polícia Militar, começaram a rasgar as telas de proteção.

"Foi muito rápido. Enquanto um rasgava de um lado, outro rasgava a tela de outro. Não ligaram nem para a cerca-viva, foram pulando e pulando. Só deu tempo de chamar a polícia", afirmou um funcionário do clube, que preferiu não se identificar.

Os torcedores entraram no CT buscando os jogadores, mas eles ainda não haviam saído para o campo e permaneceram em um local reservado na parte interna. Enquanto isso, o caos era feito com os funcionários do Corinthians. Segundo um deles, três pessoas tiveram os celulares roubados e uma recepcionista do hotel teria sido agredida. O médico Joaquim Grava teve um mau súbito.

Profissionais da imprensa também sofreram ameaças de torcedores do Corinthians, que disseram que quebrariam câmeras se fossem filmados. Enquanto os corintianos estendiam faixas no campo de jogo do CT, jornalistas foram colocados em uma sala de vidro para que não fossem agredidos. Funcionários do clube fizeram o mesmo, aguardando a chegada da Polícia Militar. Os policiais chegaram ao clube aproximadamente às 10h30, mas apenas pacificaram o ambiente.

Familiares de jogadores que foram assistir ao treino mostraram preocupação com o perigo que corriam seus filhos e irmãos. Segundo Sônio, pai do lateral Guilherme Andrade, alguns jogadores estavam assustados por terem tido os carros quebrados no estacionamento do clube. Ainda de acordo com ele, o retrovisor do carro de Romarinho foi danificado. 

Como não sabiam de quem eram os carros, os torcedores não fizeram estragos maiores. O pai do lateral reserva, curiosamente, temeu que o veículo de seu filho fosse destruído, já que tem a mesma cor do de Alexandre Pato, um dos principais alvos da torcida.

Uma das faixas estendidas no CT chamava Pato de "jogador de R$ 40 milhões, mas com futebol de 40 centavos". Outras manifestações foram contra Emerson Sheik, "fora Sheik", e Douglas, "ou joga por amor ou joga por terror".

Segundo funcionários do clube, vidros foram quebrados na academia do Corinthians e torcedores chegaram a pular na piscina. Por cerca de meia hora, eles ocuparam o CT, ameaçaram profissionais do clube e só saíram por vontade própria.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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