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Culpando maratona de jogos, Paulo André ignora Jorge Henrique

16 mai 2013 - 21h32
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Além da arbitragem de Carlos Amarilla, o Corinthians acusou mais um inimigo na eliminação na Copa Libertadores da América. Para o zagueiro Paulo André, a maratona de jogos decisivos encarada pelo Timão desde as últimas partidas da primeira fase do Campeonato Paulista foram determinantes para a queda de rendimento do time. O afastamento de Jorge Henrique do elenco, entretanto, foi minimizado.

O defensor reforçou o discurso de Tite, que após o empate com o Boca Juniors na última quarta-feira garantiu que a ausência do camisa 23 "não teve interferência" e "não influenciou" no desempenho alvinegro. Paulo André lembrou que o técnico tinha opções em quantidade e qualidade para não sentir falta do meia-atacante.

"A interferência mental da ausência do Jorge foi zero. No resultado e no comportamento da equipe. Tecnicamente falando, precisávamos fazer gol e atacar e ele tem muito mais características de recompor e fechar na marcação do que fazer gols. O Tite tinha muitas opções e usou todas elas. Foi um problema pequeno para esse jogo", afirmou, contundente.Se não lamentou o desfalque de Jorge Henrique, o zagueiro fez questão de lembrar da ausência de Renato Augusto. O meia vinha sendo um dos principais nomes da equipe, chegando a ser cotado para a Seleção Brasileira, mas teve a boa sequência interrompida por uma grave lesão muscular na coxa direita: "Sofremos um baque no final da primeira fase quando perdemos o Renato Augusto e tivemos que mudar o sistema (do 4-4-2 para o 4-2-3-1)".

Além do problema médico do ex-jogador do Bayer Leverkusen, Paulo André também colocou a maratona de jogos como responsável pela queda diante do Boca. Buscando dar padrão de jogo e entrosamento aos principais astros do time, Tite passou a escalar os titulares desde a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético Sorocaba e repetiu a mesma formação desde as quartas de final do Paulistão, quando goleou a Ponte Preta por 4 a 0.

"Depois da derrota (por 2 a 1) para o Linense, o Tite falou que ia usar força máxima para que o grupo ficasse junto e ganhasse peso e volume. Por isso ele não vinha mesclando nas finais do Paulista. Por outro lado, a gente tem elenco para chegar nas duas competições, por isso a diretoria planejou e contratou reforços: para aumentar e qualificar o elenco", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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