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Danilo nega ter cavado o pênalti que deu a vitória ao Corinthians

18 ago 2013 - 20h07
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O meia Danilo deixou o Pacaembu convicto de que realmente sofreu o pênalti determinante para a vitória do Corinthians sobre o Coritiba neste domingo, por 1 a 0. Aos 43 minutos do segundo tempo, ele caiu na área do Pacaembu em uma disputa de bola com o zagueiro Luccas Claro, e o árbitro Péricles Bassols não hesitou em apontar a marca da cal.

"Foi uma trombada dentro da área. Cheguei primeiro na bola, então foi pênalti. É claro que não fiquei surpreso quando o juiz marcou", defendeu Danilo, satisfeito com o resultado conquistado no final da partida. "Foi muito importante para nós."

Autor do gol de pênalti, o centroavante peruano Paolo Guerrero referendou as palavras de seu companheiro: "Acho que foi pênalti. Houve o contato na área e, graças a Deus, eu pude marcar o gol. O Coritiba complicou o jogo, mas fui feliz em colocar a bola do outro lado do goleiro para garantir a vitória".Outros jogadores do Corinthians, no entanto, preferiram não opinar sobre a polêmica decisão de Péricles Bassols. "Eu estava longe do lance. A olho nu, não dá para dizer se foi pênalti. Mas, se ele deu, temos que dar os parabéns", comemorou o volante Ralf. Mais distante ainda da jogada, o goleiro Cássio simplificou: "O juiz deu o pênalti, e a gente fez o gol".

O técnico Tite seguiu a conduta de Ralf e Cássio. O gaúcho disse que não conseguiu ver direito a suposta falta de Luccas Claro em Danilo, porém não deixou de rebater as reclamações. Ele ainda não se esqueceu da desastrosa atuação do árbitro Carlos Amarilla na eliminação do Corinthians da última Copa Libertadores da América, contra o Boca Juniors.

"Quantas vezes já fomos prejudicados? Por que não relatam isso também? Esse Coritiba é o mesmo que teve um lance de impedimento bem estranho no último jogo. E não preciso nem falar do que aconteceu com a gente contra o Boca. Não sei desse lance de hoje, mas fomos prejudicados muitas vezes", argumentou Tite.

Os jogadores e torcedores do Coritiba não queriam pensar no passado. A irritação era com a polêmica do presente. Assim que a partida deste fim de semana acabou, um grupo cercou Péricles Bassols (protegido por policiais) para reclamar, enquanto o público visitante desabafava em coro.Alguns minutos depois, no entanto, a revolta diminuiu. Luccas Claro, envolvido diretamente na polêmica, minimizou: "Acho que não foi pênalti, mas não adianta falar nada neste momento. Quem viu de fora o que aconteceu pode falar melhor do que eu".

Já Tcheco, auxiliar do Coritiba e ex-jogador do Corinthians, foi até o vestiário do time vitorioso para abraçar amigos como Tite e tentou confiar na palavra de Péricles Bassols. "Ele me garantiu que foi pênalti, que houve um empurrão, que ele não seria louco de marcar se não tivesse acontecido", conformou-se.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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