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Deprimido, Gobbi nega relação com torcidas e relata agressão a Guerrero

2 fev 2014 - 12h46
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<p>Gobbi mostrou consternação com invasão de torcedores</p>
Gobbi mostrou consternação com invasão de torcedores
Foto: Terra

O presidente corintiano Mário Gobbi se pronunciou sobre a invasão de aproximadamente 100 torcedores organizados ao Centro de Treinamento Joaquim Grava, sábado, em São Paulo. Gobbi disse que estava deprimido pelo episódio, mas negou que tenha relação com a classe. Além de pedir providências contra os invasores, ele contou que Paolo Guerrero, autor do gol do título mundial, estava triste e havia sido esganado. 

“Estou me sentindo um lixo. Estou me sentindo deprimido, magoado, arrasado. Uma gestão que deu títulos da Libertadores, de forma invicta, Mundial, Paulista passado, da Recopa. Uma diretoria que tem um grupo que o Corinthians tem, que está começando um trabalho novo. Quem não enxerga é porque não quer ver. Não merecia passar por isso", afirmou Mário Gobbi à Rádio Jovem Pan. O presidente do Corinthians ainda citou a forma como os torcedores têm encarado o esporte

“É uma coisa de segurança pública. (...) As pessoas perderam a segurança de trabalhar aqui no CT. O futebol é um esporte. Temos que voltar a fazer o futebol ser apenas um esporte e não um meio de vida. Não é porque ganhou que a sua vida está bem e não é porque perdeu que está mal. Torça, vibre e fim de papo. Eu fiquei 23 anos na fila sem título. Eu abaixava a cabeça, chorava e ia para a minha casa”, destacou o presidente, de forma veemente. "Bateram em mulher, faxineira, uma coisa horrível”, acrescentou. 

“Nós conversamos com o grupo e, em princípio, se cogitou não ir ao jogo, por falta de condições, mas depois nós ponderamos o que o Corinthians iria perder com isso. O grupo se sensibilizou e todos fechamos que amanhã (domingo) iremos jogar contra a Ponte Preta”, falou. “Os jogadores não tinham a menor condição emocional de entrar em campo. O principal deles era o Paolo (Guerrero), que foi esganado no seu pescoço".

“Um tinha um capuz que você não conseguia ver o rosto da pessoa. Outros estavam sem o capuz. Alguns nomes são conhecidos e isso está sendo passado à delegacia de polícia da área para que se apure. O Corinthians não tem ligação com organizada. O Corinthians já dialogou com elas dentro de um espírito democrático, civilizado. Isso não é diálogo, não é postura que se espera de um cidadão, de um ser humano. Não há estreitamento de relação. Eu, como presidente no cargo há dois anos e dois meses, falei com eles não mais do que duas vezes. Não tem relação”, assegurou. 

Veja destruição do CT do Corinthians após invasão da torcida:

Fonte: Terra
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