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Em protesto, corintianos cobram saídas de Mano e Mario Gobbi

17 out 2014 - 12h41
(atualizado às 18h31)
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Torcedores pediram saída do técnico e do presidente
Torcedores pediram saída do técnico e do presidente
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press

Um grupo de aproximadamente 30 corintianos compareceu ao CT Joaquim Grava no fim da manhã desta sexta-feira para protestar contra a eliminação do time para o Atlético-MG, nas quartas de final da Copa do Brasil. Os torcedores direcionaram a maior parte dos gritos e xingamentos ao presidente Mario Gobbi e ao técnico Mano Menezes.

A manifestação dos torcedores, que mal podia ser ouvida no campo onde Mano comandava um treino coletivo, começou sob os gritos de "Mano c..., fora do Timão!". Na sequência, a mesma rima foi dirigida a Mario Gobbi, que deixará a presidência do clube no começo de 2015, quando termina o mandato.

Monossilábico e ríspido, Mano expõe tensão no Corinthians:

"A cobrança é proporcional ao que aconteceu na quarta. A gente não pode achar que vai perder por 4 a 1, na situação em que perdemos, e o torcedor não vai protestar. E quando ele protesta, escolhe aquele que acha que tem mais responsabilidade pelo o que aconteceu. Eu tenho mesmo bastante responsabilidade, assumo ela", declarou o técnico Mano Menezes após o treino.

Durante o protesto, pacífico e acompanhado de perto por algumas viaturas da Polícia Militar e seguranças do Corinthians, os torcedores também criticaram o time. "Não é mole, não, tem mercenário jogando no Timão" e "P..., que saudade, quando o Corinthians jogava com vontade", foram alguns dos gritos dirigidos aos jogadores.

Apesar de compreender a manifestação desta sexta, Mano demonstrou contrariedade com a quantidade de protestos: neste ano, foram pelo menos três - o mais grave deles, depois da derrota por 5 a 1 para o Santos no Campeonato Paulista, quando torcedores invadiram o CT e ameaçaram jogadores e funcionários do clube.

"Tudo que começa a cair no lugar-comum perde um pouco do sentido. É como você repreender seu filho em casa. Se todo dia você começar a repreender e, em algum dia, não fizer isso, ele mesmo vai perguntar se você não vai repreendê-lo. Em determinados momentos, a gente sabe que é exagerado, em outros, a gente entende", declarou o treinador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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