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Ex-técnico relembra estreia de Rivellino no Flu diante do Corinthians

29 ago 2015 - 11h12
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A estreia de Rivellino pelo Fluminense, em 1975, foi icônica. Diante do Corinthians, clube que havia acabado de deixar após uma derrota para o Palmeiras na final do Campeonato Paulista de 74, o craque anotou três gols e atropelou o ex-clube pelo placar de 4 a 1. Então técnico do Tricolor, Paulo Emílio Frossard ficou assustado com a qualidade do jogador.

“Chegou no Rio e logo de saída fez três gols contra o Corinthians. Foi num sábado de carnaval a estreia dele. Foi 4 a 1 para o Fluminense, e ele fez três gols. Depois fomos campeões da Taça Guanabara, em 75. O primeiro ano da Máquina (Tricolor) foi comigo”, disse o ex-treinador.

A equipe montada por Paulo Emílio foi bicampeã carioca em 1975-1976. Na temporada de 75, o time carioca enfrentou o Bayern de Munique em um amistoso. Os rivais mantinham a base da seleção alemã de 74 e foram derrotados pelo Flu por 1 a 0.

Presente no lançamento da biografia de Rivellino, escrita pelo jornalista Maurício Noriega, na noite da última sexta-feira, o ex-técnico mostrou disposição para retornar ao futebol na diretoria de algum clube. Para Paulo Emílio, faltam pessoas envolvidas diretamente com o futebol no dia a dia das equipes, fator que tem piorado o trabalho realizado dentro de campo.

“Acho que é uma deficiência muito grande do futebol brasileiro. O treinador fica sem amparo, sem assessoria de quem já viveu nas quatro linhas. É importante ele ter um diretor que já teve uma vivência boa nisso. E no meu caso foram 18 títulos de campeão”, afirmou Frossard, que citou a Seleção Brasileira campeã em 1958 como exemplo.

“Ninguém está respeitando a historia. É como diz o Tostão: ‘Quem não conhece o passado não entende bem o presente’. As comissões técnicas eram formadas por gente com vivência dentro das quatro linhas no futebol. Em 58 eram três treinadores na Seleção Brasileira. O Zizinho disse que o Carlos Nascimento foi um dos melhores treinadores que ele teve na carreira. Teve o Vicente Feola, o próprio Paulo Amaral (preparador físico)... Quase todo mundo que trabalhava na Seleção era egresso das quatro linhas”, lembrou o ex-treinador.

“O problema do futebol é quando colocam muitos aventureiros que querem aparecer mais e saber mais que os outros. Aí é um problema sério”, concluiu Paulo Emílio.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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