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Fábio Santos diz que estilo de Tite evita "sacanagem" de reservas

18 mar 2013 - 13h31
(atualizado às 15h02)
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A decisão do técnico Tite de deixar jogadores renomados no banco de reservas não gera controvérsias no ambiente do Corinthians. Apesar de titulares do ano passado amargarem agora a lista de suplentes, o lateral esquerdo Fábio Santos explica que a postura do treinador evita reclamações públicas dos atletas pouco aproveitados.

Cerca de 80 torcedores do Corinthians realizam um protesto na altura do número 1439 da avenida Paulista, em frente ao Consulado Geral da Bolívia, nesta terça-feira
Cerca de 80 torcedores do Corinthians realizam um protesto na altura do número 1439 da avenida Paulista, em frente ao Consulado Geral da Bolívia, nesta terça-feira
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press

"Pelo próprio comportamento do Tite, que é bacana, o cara se sente mal em fazer sacanagem. Ele pede para quem for substituído dar moral a quem vai entrar. São só 11 que jogam e muita gente boa fica de fora. Ele dá exemplo para que não aconteça nada no nosso grupo", afirmou.

A situação do Corinthians representa um contraste com a fase do rival São Paulo. No Morumbi, o meia Paulo Henrique Ganso e o zagueiro Lúcio mostraram irritação com substituições de Ney Franco nas partidas mais recentes. Enquanto isso, no time alvinegro, o herói do título da Libertadores, Emerson Sheik, aceita sua nova condição no clube, assim como Jorge Henrique e Douglas.

Sem reclamação por parte dos novos reservas, Fábio Santos aponta que o elenco também trabalha para evitar que os colegas tenham uma queda na motivação, mas dá a maior parte dos méritos ao comandante.

"O Tite tem sua porcentagem, que é a maior. Ele está sempre falando por que coloca ou tira a pessoa do time. Não é obrigado a fazer isso, mas jogador gosta. Nós próprios conversamos para quem sair não ficar abatido. Nosso ambiente de trabalho é muito bom", acrescentou.

Fábio Santos se lembrou do exemplo do atacante Martinez, que reclamou de ser reserva no ano passado e foi cobrado internamente pelo elenco. Como não conseguiu espaço, o argentino se transferiu para o Boca Juniors.

"O Martinez tentou colocar a posição de ser titular ou não e nós procuramos conversar com ele, assim como o Tite. Falamos de uma maneira tranquila, nada de dar bronca ou expor demais o atleta. Mas, quando vem para a imprensa, dá munição para sair tiro de tudo quanto é lado. Nós conversamos, porque o Tite dá liberdade para o atleta expor a opinião", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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