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Gobbi incumbe embaixada de apoio e minimiza relação com organizadas

21 fev 2013 - 16h10
(atualizado às 17h15)
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O Corinthians não pretende prestar nenhum auxílio especial para os seus 12 torcedores que foram detidos em Oruro, acusados de matar um adolescente boliviano de 14 anos com o disparo de um sinalizador. Segundo Mário Gobbi, presidente do clube, a embaixada brasileira na Bolívia é a principal encarregada de dar apoio legal ao grupo após a tragédia ocorrida durante o empate por 1 a 1 com o San José.

"Sabemos que a embaixada brasileira já está prestando o auxílio que eles precisam", resumiu Gobbi, na tarde desta quinta-feira, lembrando que o clube quer ajudar a família de Kevin Beltrán Espana, o garoto que morreu no Estádio Jesús Bermúdez. "Já fizemos isso em outros casos e não divulgamos. Quando o Corinthians completou 100 anos, um torcedora escorregou em poça e foi atropelada pelo nosso ônibus. Eu era diretor de futebol na época."

O mandatário não quis dar argumentos a quem critica a relação do Corinthians com as suas torcidas organizadas. "A nossa ligação é a mesma que acontece em outros clubes. Há respeito, diálogo. Os dois lados querem ganhar. Nada mais do que isso", simplificou Gobbi.De acordo com o presidente, nenhum torcedor recebeu suporte financeiro do Corinthians para viajar a Oruro. "Também levamos 50.000 corintianos para o Japão e não houve nenhum incidente. O que aconteceu na Bolívia foi uma fatalidade", enfatizou, antes de mencionar que as próprias federações de futebol tratam as torcidas organizadas de maneira diferenciada.

"Vocês frequentam o Pacaembu? O Morumbi? As organizadas não ficam em um setor determinado? Por quê? Porque os homens que fazem o futebol do Brasil acharam por bem que essa é a melhor forma de convivência, em comum acordo com a segurança pública. Mas, se querem abrir para todo o mundo sentar junto, sou favorável. Quem quer ver jogo do Corinthians precisa comprar ingresso, seja organizado ou desorganizado", encerrou Mário Gobbi.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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