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Guilherme revela tristeza por perder decisão: “Tinha potencial para mudar”

Timão foi eliminado pelo Nacional-URU da Libertadores e o meia nem sequer entrou em campo nos dois jogos

28 mai 2016 - 09h42
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Contratado como reposição à saída do principal jogador do clube em 2015, o meia Guilherme parece retomar o seu melhor futebol neste início de Brasileiro, mas não esqueceu o período em que ficou esquecido no elenco. Barrado após más atuações que culminaram em uma substituição no intervalo ante o Audax, pela semifinal do Paulista, ele acabou ficando no banco de reservas nos dois jogos das oitavas de final da Libertadores, contra o Nacional, e teve de ver a eliminação sem poder fazer nada.

Dono de um título do torneio continental, em 2013, pelo Atlético-MG, quando fez um importante gol na semifinal, contra o Newell’s Old Boys, em Belo Horizonte, ele revelou ter ficado muito chateado com a queda precoce no torneio continental. Para ele, o cenário ficou ainda pior por não ter conseguido nem sequer tocar na bola durante os 180 minutos frente aos uruguaios (0 a 0 em Montevidéu e 2 a 2 em São Paulo).

“Dói demais. Eu cheguei depois desses dois jogos em casa muito triste, acima de tudo pela desclassificação, mas também porque eu sei que tenho potencial e podia ter um dedinho ali, ter ajudado dentro de campo, de uma forma mais decisiva”, comentou o armador, sem desconsiderar a boa parte de ter perdido espaço e buscado mudanças em seu jogo para retomar a posição.

“Mas foi um período importante também para eu refletir algumas coisas, dar uma esfriada na pressão que estava sobre mim. Acabou sendo bom por esse lado. Mas fiquei muito triste por saber que podia ter entrado, ter um dedinho ali para mexer no que aconteceu”, analisou o meio-campista.

Dono de boa capacidade de argumentação, o jogador ainda fez questão de ponderar que o estilo que lhe rendeu elogios nos últimos jogos, contra Vitória e Ponte Preta, solto para atacar e criar jogadas, é bem diferente daquele em que teve de se adaptar até sua saída do time, praticamente como um terceiro homem de meio-campo.

“Também, se for analisar, se eu tivesse entrado da forma que estava, não ia render, não ia dar em nada. Ia lá, dar dois, três carrinhos, um toque de lado, e não ia render (risos). Agora passou, vou me focar para conseguir outras coisas importantes”, encerrou o atleta.

Guilherme tenta agora diante do Sport, às 11h (de Brasília), na Ilha do Retiro, manter o nível apresentado contra Vitória e Ponte Preta. Com quatro pontos conquistados, o Timão pode terminar a rodada no G4 da competição caso consiga uma vitória contra os Rubro-Negros.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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