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Jornal: Obra da Arena Corinthians está irregular para promotoria

1 dez 2013 - 05h57
(atualizado às 08h32)
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Sem um aval, o projeto obra da Arena do Corinthians pode ser classificada como irregular para o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo, segundo informações publicadas no jornal Folha de S. Paulo deste domingo. De acordo com o diário, o problema nas construção, que teve um acidente com duas mortes de operários na última semana, é que o projeto em execução é diferente do aprovado pelo município em maio de 2011. A proposta inicial, aprovada em tempo recorde (42 dias, segundo a Promotoria), previa estádio com 51.542 lugares, segundo nota da prefeitura. Porém, a Odebrecht, empresa responsável pela execução da obra, apresentou um projeto com alterações em 25 de julho deste ano, quando as obras já beiravam os 90% de conclusão. O novo pedido ainda está em "análise" na prefeitura.

Na lista de modificações em relação ao projeto original, estão, segundo a prefeitura, a redução da capacidade para 46.116 pessoas e a diminuição de 3.702 para 2.943 vagas de estacionamento, além de mudanças que preveem um acréscimo de área construída de aproximadamente 38 mil m², um aumento de 25% do total aprovado. A Odebrecht diz se tratar de "alguns ajustes no projeto arquitetônico" e que possui todas as autorizações necessárias.

O promotor Marcelo Milani, porém, rebate a afirmação. "Não é uma mudançazinha não. Eles pediram o alvará para um projeto e estão construindo outro", disse. Opinião semelhante à do promotor da Habitação, José Carlos Freitas: "é para formalizar aquilo que está feito. A obra está irregular, está clandestina. São alterações significativas que foram feitas com a certeza de uma aprovação no final".

Para a secretária municipal de Licenciamento, Paula Motta Lara, indicada pela gestão Fernando Haddad (PT) para falar sobre o assunto, Freitas tem razão de falar que a obra está clandestina. Por outro lado, ela afirma que a falta dessa aprovação ao longo da obra é muito comum em grandes construções que são feitas por conta e risco do responsável, com base em brecha legal.

Fonte: Terra
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