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Justiça local decide libertar corintianos presos na Bolívia

2 ago 2013 - 19h42
(atualizado às 23h35)
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<p>Corintianos em Oruro foram libertados</p>
Corintianos em Oruro foram libertados
Foto: AFP

A justiça boliviana decidiu libertar os cinco torcedores corintianos presos em Oruruo, na Bolívia, desde que o clube alvinegro enfrentou o San Jose, pela Copa Libertadores da América. Na ocasião, o torcedor Kevin Espada foi morto por um disparo de sinalizador feito pela ala destinada aos fãs brasileiros.

O grupo, assim, pode retornar ao País após quase seis meses detido. Na ocasião, 12 corintianos foram presos pelas autoridades bolivianas acusados da morte do jovem torcedor. Mesmo com a confissão de um menor no Brasil, eles seguiram na prisão em Oruro. 

Nas últimas semanas, sete deles haviam conseguido a liberdade, mas cinco continuavam em reclusão. O governo brasileiro permanecia em discussão para conseguir tirá-los do cárcere na Bolívia, condição conquistada nesta sexta. O Itamaraty confirmou a informação por meio de nota oficial. Confira abaixo, na íntegra.

Nota oficial divulgada pelo Itamaraty sobre os corintianos presos na Bolívia:

O Governo brasileiro recebeu com satisfação a decisão da Justiça boliviana de libertar os últimos cinco brasileiros que se encontravam detidos em Oruro, Bolívia. Os brasileiros foram libertados e estão recebendo todo o apoio da Embaixada em La Paz, com vistas a seu pronto retorno ao Brasil. 

Desde o início de sua detenção, a Presidenta Dilma Rousseff manifestou ao Presidente Evo Morales a preocupação com a situação dos brasileiros detidos naquele país. Os Ministros das Relações Exteriores e da Justiça tomaram providências imediatas para garantir a dignidade dos brasileiros detidos e o respeito a todos os seus direitos. Também foi oferecida ao Governo boliviano cooperação jurídica para auxiliar no esclarecimento do episódio que levou à morte do jovem boliviano Kevin Espada.

Por meio da Embaixada do Brasil em La Paz, o Itamaraty prestou toda assistência consular e jurídica a esses brasileiros, com empenho em assegurar o respeito aos seus direitos, inclusive no que se refere à garantia de condições minimamente dignas de detenção e ao adequado seguimento dos trâmites legais pertinentes. Essa assistência jurídica foi prestada a partir do momento em que o Governo brasileiro foi informado da detenção.

A Embaixada em La Paz manteve contato constante com as autoridades bolivianas para tentar obter uma solução satisfatória para a questão. Diplomatas da Embaixada do Brasil em La Paz – inclusive o Embaixador – fizeram visitas regulares aos detidos, algumas das quais em companhia de parlamentares e outras autoridades brasileiras.

Fonte: Terra
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