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Terra na Copa

Juvenal freia Corinthians e vê Morumbi como salvação

2 abr 2010 - 14h10
(atualizado às 15h15)
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Depois de acompanhar a delegação do São Paulo na viagem ao México, o presidente Juvenal Juvêncio voltou ao Brasil nesta sexta-feira para retomar a missão de defender o projeto do Morumbi para a Copa do Mundo de 2014. Mesmo sem citar o nome do Corinthians, que diz estar interessado em erguer uma nova arena na capital, o mandatário reiterou que não existe a possibilidade de outro estádio desbancar a casa tricolor para o Mundial.

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Presidente do São Paulo diz que não há salvação no Estado para 2014 sem o Morumbi
Presidente do São Paulo diz que não há salvação no Estado para 2014 sem o Morumbi
Foto: Wander Roberto/VIPCOMM / Divulgação

"Não há salvação em São Paulo sem o Morumbi. Não há área física na cidade para fazer um empreendimento assim, que envolva estacionamento e várias outras coisas. Além disso, teriam de levar para esse local transporte de massa de qualidade, com rede hospitalar. Lógico que existem interesses externos, mas morrerão", afirmou o presidente, no desembarque no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

A cúpula do São Paulo mantém a esperança de ter o Morumbi escolhido como sede para a abertura da Copa, mesmo após as duras críticas do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Juvenal negou qualquer interferência política referente à disputa eleitoral do Clube dos 13. O presidente são-paulino apoia a reeleição de Fábio Koff, enquanto Teixeira teria preferência por Kléber Leite, o que teria gerado desconforto entre as partes.

"Não acredito nisso (retaliação) porque acho legítimo e democrático os clubes escolherem entre seus pares aquele que possa dirigi-los. O Kléber Leite não tem sequer o apoio do Flamengo. A Patrícia (Amorim, presidente do clube rubro-negro) está na chapa do Fábio. Não vejo nenhuma correlação com Copa do Mundo, que é um assunto estritamente técnico", afirmou.

O mandatário do São Paulo ainda aproveitou para atacar novamente outras futuras sedes da Copa, como Brasília e Belo Horizonte, que também sonham em abrigar a abertura do Mundial.

"Há um lençol freático aflorando no gramado e não existe uma definição do que fazer. Isso deve preocupar Brasília, que se colocava para a abertura da Copa até o governador (José Roberto Arruda) ser preso. Minas Gerais tem só um hotel cinco estrelas. Para a abertura, são necessários 45 mil leitos de hotéis, sendo que São Paulo já tem 43 mil", afirmou.

Com a promessa de gastar R$ 200 milhões na reforma do Morumbi, Juvenal assegura estar disposto a seguir todas as solicitações da Fifa.

"Não há Copa no Brasil sem São Paulo. É preciso saber disso. E São Paulo tem um estádio, que é o Morumbi. Temos 83% da obra pronta. Natal nem escolheu terreno. Nós estamos muito adiantados, mas as preocupações são legítimas e nosso clube vai atender às exigências da Fifa", afirmou.

Fonte: Gazeta Esportiva
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